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Atletismo

Abertura do Mundial Paralímpico tem chuva e Fonteles porta-bandeira

19 jul 2013 - 15h51
(atualizado às 17h14)
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A cidade de Lyon recebe a partir desta sexta-feira o Mundial Paralímpico de Atletismo, que ocorre até o dia 28. Mais de mil atletas de 101 países diferentes participam da competição, que já está na sexta edição. O início da noite francesa recebeu a abertura do evento, mas contou com uma participação inesperada: a forte chuva.

A abertura estava marcada para começar às 18h30 (13h30 de Brasília) e, cinco minutos antes, as nuvens que fechavam o céu de Lyon começaram a castigar o Stade du Rhône, arena que recebe as disputas. Voluntários e dançarinos entraram no campo para realizar a coreografia já debaixo de um temporal.

Acompanhada por cartolas importantes do movimento paralímpico, como Sir Philip Craven, presidente do Comitê Paralímpico Internacional (CPI), a abertura começou com apresentação ao estilo medieval, com atores fantasiados e disputa de esgrima. Enquanto isso, os espectadores corriam para se refugiar sobre árvores. Alguns, todavia, optavam por encarar a chuva.

Depois de vinte minutos de dança medieval, teve início a entrada das delegações, que foram obrigadas a recorrer a capas de chuva. Quando foi a vez de o Brasil entrar na arena, a chuva já havia enfraquecido. Com isso, a delegação verde-amarela pode fazer a festa, que teve o velocista Alan Fonteles como porta-bandeira.

<p>Chuva forte atrapalhou abertura da competição</p>
Chuva forte atrapalhou abertura da competição
Foto: Allan Farina / Terra

Como era esperado, a delegação mais festejada foi a da anfitriã França, que passou sem pressa pela pista da Stade du Rhône. Bastante animada, a equipe da casa brincou com a torcida e com o simpático mascote da competição, um leão. Pouco depois, um helicóptero militar passou sobre a arena lentamente carregando a bandeira da França.

Uma outra bandeira tricolor foi destaque a seguir, ao ser trazida por Thomas Brun, um soldado que perdeu a perna esquerda no Afeganistão. Ela foi entregue a atletas da delegação francesa, que a levou para ser hasteada enquanto o hino nacional era interpretado por um tenor.

A cerimônia foi encerrada com a entrada de jovens voluntários ao gramado do estádio. Eles levaram um mosaico grafitado em amarelo, verde e vermelho, as cores da competição. A arte foi finalizada já sob a grama e ganhou a imagem de paratletas.

* O jornalista viajou a convite do Comitê Paralímpico Brasileiro

Fonte: Terra
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