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Atletismo

4×100 m do Brasil avança à final do Mundial e garante vaga em Tóquio 2020

4 out 2019 - 18h43
(atualizado às 18h43)
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Nesta sexta-feira, a equipe masculina de revesamento 4x100m garantiu vaga na decisão do Mundial de Doha, no Catar. O time formado por Rodrigo Nascimento, Vitor Hugo dos Santos, Derick de Souza e Paulo André Camilo de Oliveira cravou a marca de 37.90, igualando o recorde sul-americano estabelecido nos Jogos Olímpicos de Sydney 2000.

O resultado desta sexta-feira também garante o Brasil na Olimpíada de Tóquio, no Japão, em 2020. Para completar o dia positivo, Fernanda Raquel Borges terminou na sexta posição geral no lançamento de disco.

Equipe ainda igualou recorde que dura 19 anos (Wagner Carmo/CBAt)
Equipe ainda igualou recorde que dura 19 anos (Wagner Carmo/CBAt)
Foto: Gazeta Esportiva

O público compareceu ao Estádio Internacional khalifa nesta sexta-feira, dia sagrado para os muçulmanos. É como o domingo para os cristãos: a maioria das empresas fecha e os funcionários aproveitam para fazer a oração coletiva obrigatória nas mesquitas, a partir do meio-dia.

"A gente correu bem, foi o melhor resultado do ano e ainda temos muito para acertar. Estamos conversando sobre o que cada um errou, o que cada um sentiu para melhorar para amanhã e tentar subir no pódio", afirmou Rodrigo Nascimento (Orcampi), acrescentando que cada atleta quis zerar o seu resultado individual e começar uma nova competição com o revezamento em Doha.

"A gente errou um pouquinho nas passagens, mas conseguimos correr bem, com o melhor tempo do ano. Melhorando a passagem a gente consegue melhorar o tempo. A gente era 'bebezinho' ainda quando o Brasil fez esse tempo de 37.90", disse também Vitor Hugo.

"Foi uma prova boa, a gente viu pelo tempo, mas vamos ver o vídeo com a comissão técnica (o treinador é Felipe de Siqueira) e ver o que a gente pode melhorar para amanhã. Sabemos que tem alguns acertos para fazer. É manter o pé no chão ", acrescentou Derick de Souza.

"Foi uma prova forte, tanto que conseguimos o recorde sul-americano, que a gente estava buscando, e também pelo nosso principal objetivo de colocar o Brasil na final e em Tóquio. Mas queremos mais. A disputa está forte, mas em termos técnicos erramos muito. É acertar tudo, consertar os erros que a gente consegue melhorar ainda mais", concluiu Paulo André de Oliveira.

A última medalha brasileira conquistada no 4×100 m em Mundiais de atletismo foi obtida na edição de Paris-2003. Vicente Lenilson de Lima, Edson Luciano Ribeiro, André Domingos da Silva e Cláudio Roberto Souza conquistaram a prata, com 38.26. Antes, no Mundial de Sevilha-1999, Raphael Raymundo de Oliveira, Claudinei Quirino, Edson Luciano e André Domingos haviam conquistado bronze, com 38.05.

Na qualificação do revezamento 4×100 m feminino o Brasil competiu na raia nove, na série 2, e fez 42.68, com Bruna Farias, Vitória Rosa, Lorraine Martins e Rosângela Santos. O grupo deixou a pista qualificado por tempo e comemorou. Mas alguns minutos depois, foi anunciada a desqualificação da equipe pela regra 163.3, referente a invasão da raia do lado. O Brasil entrou com protesto e aguarda decisão. A Jamaica, com 42.11, fez o melhor tempo da qualificação.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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