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STJD pune atletas de Fluminense e Athletico-PR por confronto na final do sub-17

5 fev 2021 - 19h56
(atualizado às 19h56)
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Hoje, os auditores da Quinta Comissão Disciplinar do STJD do Futebol julgaram e definiram punições para os atletas envolvidos no confronto violento entre Athletico-PR e Fluminense pela final do Campeonato Brasileiro Sub-17 em 21 de dezembro.

Depois de obter acesso a súmula e a vídeos da final, a Procuradoria denunciou os atletas Renan, João Gabriel, Vinícius, Léo Ataíde e Vitor do Carmo do Athletico-PR. Eduardo, João Neto, Metinho e Alexsander foram os denunciados da parte do Fluminense.

João Gabriel (11 jogos de suspensão) e Vinícius (9 jogos de suspensão) foram os atletas com punição mais severa e prestaram depoimento. "Tudo aconteceu no calor do momento e acabei que não me reconheci. Não costumo fazer e nunca fiz. Me arrependo. Estou completamente arrependido pelo que fiz. Tive muitas punições e não joguei as quartas de final da Copa do Brasil. Daqui pra frente isso não vai acontecer mais. Logo após o jogo tivemos várias reuniões com psicólogos, a caixinha foi revertida em cestas básicas e fiquei de fora do jogo da Copa do Brasil", declarou João Gabriel.

Em sua defesa, Vitor do Carmo alegou que apenas entrou na briga para defender um companheiro de equipe: "Naquele momento estava de cabeça quente, cometi um erro que não foi agradável para todos. No momento não pensei nas consequências e depois vi o vídeo e fiquei arrependido do que fiz. Depois de algumas horas mandei mensagem pro atleta do Fluminense, João Neto, explicando o que tinha acontecido. Completamente arrependido pelo meu ato".

O Fluminense saiu em defesa de seus jogadores através de Rafael Pestana: "O trabalho de categorias de base do Fluminense é mundialmente conhecido e está gravado no muro: 'Faça uma melhor pessoa que teremos um melhor jogador' e, para que se atinja essa finalidade, o Fluminense disponibiliza um trabalho técnico, médico, psicológico, de orientação educacional. A missão é de formação de atletas de excelência visando a parte esportiva, social e sem deixar de lado a questão humana. Os moleques de Xerém formados na base estão espalhados por todo o mundo… Inegável que, a experiência, só irão adquirir com o tempo. Esses jogadores só foram expulsos por não ter o tempo do momento de sair. Não se afastaram no momento e deram margem para o árbitro expulsar também os atletas do Fluminense. As condutas descritas na denúncia e as imagens deixaram claro que nenhum dos atletas do Fluminense praticaram agressão física. A indignação era natural naquele momento. O que fizeram foi correr sem nenhuma agressão".

Paulo Golambiuk, defensor do Athletico-PR, questionou a decisão: "Os clubes não foram denunciados. Os staffs dos dois clubes foram exemplares e não participaram ou instigaram as condutas de campo. A procuradoria capitulou dois atletas por três vezes no artigo 254-A e não me parece razoável. Houve uma rixa e não múltiplas agressões durante a partida. A rixa existe justamente para situações anormais dentro de campo e de possível batalha campal. Não podemos subverter o ordenamento para ignorar o artigo 257. A defesa pede a reclassificação dos atletas para o artigo 257, exceto o atleta Ataíde, que estava na disputa de jogo e deve ser discutido a infração ou não ao artigo 254-A. Ataíde se enrosca, mas não dá um soco. Que seja revisto o artigo pelo 250 por hostilidade. Todos os demais não vou controverter os fatos. Os atletas vieram aqui e confessaram, o clube os puniu e que seja observado o equilíbrio necessário para que a pena não ultrapasse a medida pedagógica e de justiça".

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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