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Mesmo com perda da Copa do Brasil, Athletico-PR tem ano para celebrar; desafio é manter-se em ascensão

Apesar do revés para o Galo, Furacão disputou duas finais e conquistou o bicampeonato da Sul-americana, no Uruguai. Torcida deu um show, apoiou, e reconheceu a boa temporada

16 dez 2021 - 07h58
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Por mais que a derrota seja dura de digerir, o apoio maciço da torcida na Arena da Baixada explicita o quanto o ano de 2021 valeu a pena para o Athletico-PR. O Furacão se sagrou bicampeão da Copa Sul-Americana e, ao chegar à final da Copa do Brasil, comprovou que está no caminho para fazer frente a qualquer equipe no cenário nacional e continental.

A torcida do Athletico-PR deu um verdadeiro show mesmo com a derrota na final da Copa do Brasil (Luiza Sá / Lance!)
A torcida do Athletico-PR deu um verdadeiro show mesmo com a derrota na final da Copa do Brasil (Luiza Sá / Lance!)
Foto: Lance!

O fato do elenco não ser tão numeroso como o de seu adversário - Atlético-MG - não chegou a trazer o mesmo baque da goleada por 4 a 0 sofrida no Mineirão. Embora não contasse com Thiago Heleno e Nikão, o Athletico-PR tentou ir à frente e reencontrar a postura aguerrida que apresentou ao longo do ano.

Entretanto, os comandados de Alberto Valentim esbarraram em alguns fatores. Além dos momentos de irritação em resolver rapidamente as jogadas, havia tensão com o jogo truncado. E, por mais que lutasse e chegasse a balançar a rede em gol anulado de Pedro Rocha, logo houve uma mudança de ânimos com o primeiro tento do Galo.

Dessa forma, a diferença técnica entre os dois elencos ficou nítida. Em campo, prevaleceu o forte grupo do Atlético-MG, que sob o comando do técnico Cuca, teve um ano mágico. Dentro das quatro linhas, o atacante Hulk estava ainda mais inspirado e sobrou ao tirar Santos da jogada e marcar o gol do título.

No banco, havia um leque de opções para Cuca. Além de Keno, que balançou a rede, e Vargas alçado a titular, Savarino, Nacho e Calebe surgiram como cartadas na segunda etapa. Valentim perdeu a esperança de gols Renato Kayzer e viu um dedicado Vinícius Mingotti se desdobrar para manter o nível e, de certa forma, acesa a chama do título da Copa do Brasil.

Com a abnegação de figuras como Santos, Abner, Zé Ivaldo e Terans, o nome do Athletico-PR voltou a ter destaque no Brasil e no continente. A coroação veio no Uruguai, com o 1 a 0 sobre o RB Bragantino. No Centenário, o bicampeonato da Copa Sul-americana aconteceu e mostrou o quanto o Furacão está forte.

Na Copa do Brasil, vieram resultados expressivos com ótimos desempenhos eliminando os tradicionais Santos e Flamengo. O ápice foi a grande atuação contra os cariocas com um implacável 3 a 0 diante da torcida adversária, em pleno Maracanã.

Após a derrota dolorosa para o Atlético-MG, o Furacão tem o desafio de mostrar que o caminho até novas finais não é mais tão longo.

Lance!
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