/images.terra.com/2019/01/07/75o43o0earfc5dq32bhtbpph3f.png "Logo do Athletico Paranaense")
Líderes do elenco analisam impactos financeiro da pandemia no Athletico-PR
A pandemia da covid-19 afeta o futebol em diversos aspectos e entre eles está o financeiro. Sem jogos e menor entrada de dinheiro nos cofres, muitas equipes já encaram dificuldades. No Athletico-PR, os líderes do elenco mostram confiança na diretoria para que o clube não sofre tanto os impactos.
Um dos jogadores mais experientes do elenco, o argentino Lucho González mostrou certa preocupação pelos clubes de todo o mundo, que podem sofrer com uma renda menor. Ainda assim, o volante diz confiar na diretoria athleticana.
"É difícil e sabemos que é uma situação inusitada. O futebol mundial vive um momento muito complicado e o Athletico talvez não consiga ser exceção neste ponto. Mas sabemos que o Clube é muito estruturado e vai fazer de tudo para honrar as coisas como faz há anos. Vamos aguardar e respeitar sempre a decisão da diretoria", declarou Lucho.
Esta crise que atinge cofres dos clubes brasileiros faz com que alguns dirigentes peçam a volta do futebol o mais rápido possível. Enquanto isso, o posicionamento do lateral Adriano é de colocar a saúde em primeiro lugar.
"Essa é a parte mais difícil que vejo e temos que ser solidários. Muitos clubes brasileiros já têm esse problema mesmo sem a pandemia e agora precisamos pensar muito no lado humano. Claro que nós queremos voltar o quanto antes, até para ajudar nessa parte econômica que fica complicada sem os jogos, mas temos que entender o atual momento e pensar na saúde de todos. Por outro lado, o Athletico é sério e o presidente Petraglia sempre trabalhou para que o clube fosse sólido. É um exemplo no Brasil e, no que pudermos ajudar, temos que estar à disposição", analisou o experiente jogador.
Capitão do Athletico, Wellington mostrou preocupação com os demais funcionários das equipes, não apenas com os atletas. O volante ainda analisou a administração dos clubes no Brasil frente à pandemia e colocou o Furacão como um exemplo para os demais.
"Sabemos que os clubes dependem de estádios lotados, do sócio torcedor e também de vendas e lojas. Mas se olharmos bem, muitos clubes são mal administrados e quando chega um momento de crise como esse, o impacto é muito grande. Com um preparo maior, os reflexos são menores"
"É triste ver funcionários de qualquer lugar sendo demitidos, porque são eles que estão no dia a dia e fazem os clubes andarem. São os que mais sofrem nessas situações de crise e o que podemos fazer nesse momento é assumir um pouco a responsabilidade. Temos que ajudar, se o Clube precisar da gente. O Athletico sempre honrou os compromissos e é um exemplo no futebol brasileiro. No que precisar, poderá contar com os jogadores", opinou o capitão do elenco.
O departamento de futebol do Athletico-PR retornou do período antecipado de férias na última sexta-feira. Até então, a diretoria não anunciou cortes ou medidas de redução salarial até o momento. Assim como os demais estaduais pelo país, o futuro do Campeonato Paranaense segue incerto. Até o momento, o estadual foi disputado até o fim da sua primeira fase e o Athletico em terceiro.
Gazeta Esportiva
