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Levir questiona demissão do Atlético-MG e prevê Sampaoli na Seleção

7 mai 2019 - 11h31
(atualizado às 13h24)
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Recém-demitido do Atlético-MG, Levir Culpi participou do programa Bem, Amigos, do SporTV, na última segunda-feira e não poupou ironia para falar sua opinião sobre quem será o próximo técnico da Seleção Brasileira, o argentino Jorge Sampaoli, do Santos. Ele também comentou sobre sua precoce demissão no clube mineiro, dias antes da final do Campeonato Mineiro, e revelou certa mágoa com a decisão da diretoria.

"São poucos os times que têm a capacidade de segurar o técnico. O Mano (Menezes) está no Cruzeiro há três anos e o Cruzeiro nesse ano só perdeu um jogo. Quando joguei pela primeira vez contra o Cruzeiro, ele estava invicto e nós empatamos no Mineirão. Só que com essa vantagem toda do Cruzeiro, nós fomos para a final com a vantagem. Fizemos um trabalho melhor que eles com quatro meses como técnico. Fomos para as finais".

Eles me mandaram embora três dias antes do primeiro jogo. Poderia ser o meu sexto título mineiro. Só isso que estranhei na minha saída. Por que não deixaram eu completar esses dois jogos? Somente isso.

Além de falar sobre sua demissão do Galo, Levir Culpi também participou de uma discussão sobre o momento atual da Seleção Brasileira, comandada por Tite. Ele aproveitou para ironizar que o próximo comandante da Amarelinha será Sampaoli, porque "o brasileiro só olha para o que tem fora".

"Eu só sei quem vai ser o próximo técnico da seleção brasileira: o Sampaoli. Por dois motivos, ele é tatuado e ele anda de bicicleta. Ah, além de tudo ele é argentino. Esse é o futebol brasileiro hoje. Você quer algo novo, tem vários técnicos brasileiros bons, mas a gente só olha para o que tem fora. Tem um ódio aos brasileiros. É quem vem de fora que vai resolver", disparou.

Levir Culpi foi demitido do Atlético-MG no dia 11 de abril após a goleada sofrida pelo time diante do Cerro Porteño, por 4 a 1, na eliminação precoce da Libertadores. Para ele, faltou "brilho" na temporada. "O time não brilhou, não que tenha jogado muito inferior ao adversário, foi até do mesmo nível. Não pegou aquele brilho que normalmente o Atlético costuma ter. Se você tem um resultado positivo no Atlético, há uma modificação, é impressionante a atmosfera, é muito legal para quem jogou, quem trabalhou sabe disso. Mas não atingimos isso nesta temporada, pelo menos comigo. De brilhar, de dar certo".

Ele voltou ao time em outubro de 2018 e comandou, nesta quinta passagem, 31 jogos, com 18 vitórias, cinco empates e oito derrotas.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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