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Cuca cobra pausa no Brasileiro: "CBF tem que premiar quem vai à final"

14 jul 2013 - 19h32
(atualizado às 20h59)
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O pedido de adiamento da partida do Atlético-MG contra a Ponte Preta, marcada para as 18h30 (de Brasília) do próximo domingo, já foi feito junto à CBF. Agora, o clube espera uma liberação para que possa se concentrar exclusivamente nos dois jogos da final da Copa Libertadores, contra o Olimpia, nas duas próximas quartas-feiras. Impedir esse foco, segundo o técnico Cuca, seria punir o time.

Cuca acompanha com atenção a vitória atleticana
Cuca acompanha com atenção a vitória atleticana
Foto: Bruno Santos / Terra

“A CBF tem que premiar aquele time que vai para a Libertadores, não punir. Se essa partida não for adiada, ela vai estar punindo o Atlético. O Olimpia não tem jogo. Ele entrou em campo na terça (pela semifinal) e está descansando. Eu joguei na quarta e hoje (domingo) de novo”, afirmou o técnico, no Pacaembu, onde seu time venceu o Corinthians por 1 a 0, em partida do Brasileiro.

O Campeonato Paraguaio, que tem apenas 12 times na primeira divisão, foi disputado entre fevereiro e junho. O Olimpia jogou pela última vez em 28 de junho, quando perdeu para o Sol de América por 2 a 1 e terminou com a sexta colocação. Desde então, focou a competição continental. “Se no domingo a gente tiver que jogar, o prejuízo vai ser enorme. A gente pede bom senso à CBF”, afirmou o técnico.

A entidade já entrou em ação para ajudar o Atlético-MG, ao cobrar da Conmebol a liberação do Estádio Independência para a segunda partida da final. Isso porque, para a final da Copa Libertadores, a entidade exige estádio com pelo menos 40 mil lugares. O Olimpia vai mandar o jogo no Estádio Defensores del Chaco, o maior do Paraguai, com capacidade para 38 mil pessoas. O Cruzeiro quer jogar no Independência, onde cabem 23 mil.

“A questão é a mesma que aconteceu com o Corinthians na final do ano passado. O que é melhor: jogar contra o Boca Juniors aqui no Pacaembu ou no Morumbi, que é maior?”, comparou o técnico. Em 2012, o time paulista se sagrou campeão jogando no Pacaembu, que tem capacidade menor do que a casa são-paulina, mas ainda assim cumpre os critérios da Conmebol, com 40 mil pessoas.

Inicialmente, a entidade marcou a partida decisiva da final para o Mineirão, reformado para a Copa do Mundo de 2014 e com capacidade para 62 mil. O Atlético-MG, no entanto, quer o Independência, que ganhou alcunha de “caldeirão” e onde está há 38 jogos sem derrota. “A gente está acostumado a jogar lá, estamos em casa. É outra coisa que eu espero que seja feito para o Atlético”, complementou Cuca.

Fonte: Terra
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