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Com gol e vitória, Jô reencontra clube que o abraçou

3 ago 2017 - 09h03
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Em 2013, Jô e Léo Silva foram dois dos grandes personagens para a conquista da Copa Libertadores, no dia 24 de julho daquele ano. Novamente no Mineirão eles se reencontram, desta vez em lados opostos, em situações diferentes, no duelo do líder - quase imbatível - contra o criticado Atlético, na noite desta quarta-feira, pelo Campeonato Brasileiro.

Jô prometeu não comemorar gol se balançar as redes, por respeito a sua história no clube e o torcedor que abraçou em um momento difícil da sua carreira. O zagueiro Leonardo Silva, por sua vez, disse que marcar o ex-companheiro não seria tarefa fácil, embora seu jeito de jogar já fosse conhecido pelos lados de Minas Gerais. "É um jogador de alto nível, a gente conhece, mas é difícil marcar", destacou.

Ao entrar no gramado do Mineirão, Jô teve seu nome gritado. O som era alto e a torcida do Corinthians ainda não estava no estádio, agarrada na estrada por causa de uma manifestação de caminhoneiros. Os gritos pelo nome do atacante eram uma homenagem dos atleticanos ao antigo jogador alvinegro.

Logo nos primeiros minutos, Jô já mostrou seu cartão de visitas. Não comemoraria, mas lutaria bastante.

Aos 31 minutos do primeiro tempo ele cumpriu sua promessa: recebeu uma bola mascada na área e colocou para o fundo das redes do goleiro Victor. Jô levantou os braços, preferiu não comemorar, mas foi abraçado por vários companheiros. Por fim, levantou as mãos para o céu e depois apontou o dedo para os corintianos que estavam no estádio. O tento da noite desta quarta colocou Jô como artilheiro do Campeonato Brasileiro, com 11 gols, um a frente de Lucca, da Ponte Preta.

O goleador seguiu brigando bastante. Foram inúmeras as vezes que o atleta corintiano lutava contra os atleticanos, em especial Léo Silva e Gabriel.

Jô não apareceu muito até o fim do jogo. Mas funciona muito bem taticamente. O atacante faz bem a recomposição e tem grande capacidade de segurar os zagueiros. Mas foi ainda de dentro do gramado que ele viu Rodriguinho deixar Léo Silva no chão e marcar o segundo gol do jogo.

"Exatamente, não comemorei porque devo muito a torcida, devo muito ao Atlético, por tudo que passei aqui. Eles me abraçaram, tive que fazer meu papel, mas em respeito não comemorei", detalhou o atacante que levou para São Paulo a vitória.

Giovanni Augusto tem reencontro apagado

A volta de Giovanni Augusto ao Mineirão foi discreta. O meia criou pouco, teve poucas oportunidades e não apareceu como o artilheiro da noite.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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