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Atlético-MG mostra revolta com Hulk indiciado no STJD: 'Inaceitável a denúncia'

Falta sobre William Farias, do Coritiba, pode levar atacante a fica fora de 12 jogos da equipe atleticana no Brasileirão

11 mai 2022 - 16h32
(atualizado às 16h32)
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O Atlético-MG não escondeu a revolta ao ser notificado nesta terça-feira pela procuradoria do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) de que o atacante Hulk terá de enfrentar o banco dos réus no próximo dia 18. O atacante acabou indiciado por "agressão física" após um chute em William Farias no empate contra o Coritiba e corre risco de até 12 jogos de suspensão.

O clube mineiro garante que o lance foi avaliado pelo VAR no dia do jogo e constatou-se que não passou de uma falta normal de jogo. Hulk tentou cortar a bola e chutou por entre as pernas do rival. O árbitro o advertiu com o cartão amarelo.

"O Atlético recebeu com perplexidade a notícia de que o atleta Hulk será julgado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), pelo lance ocorrido na partida contra o Coritiba, pela 3ª rodada do Campeonato Brasileiro. É inaceitável que a Procuradoria do STJD, que deve primar pela isenção e pela imparcialidade, tenha se prestado ao papel de fazer tal denúncia, oferecida pelo Sr. Rafael Bozzano, claramente motivada por desejo de prejudicar o Clube Atlético Mineiro", protestou o clube em nota oficial.

Gabriel Barbosa usou as redes sociais para ironizar sobre o lance e disse que seria expulso, preso, e levaria 25 jogos de suspensão caso fosse o autor do lance. Acabou batendo boca com Hulk em réplica e tréplica no post da época e ainda teria induzido o STJD, na visão do clube mineiro.

"É inadmissível que uma postagem infeliz de um atleta rival, em uma rede social, possa motivar denúncia por parte de um procurador do STJD. A denúncia já seria absurda em qualquer qualificação, quanto mais a de agressão física. Em campo, inclusive com a presença de árbitro de vídeo, o lance foi analisado e o jogador punido com cartão amarelo", seguiu na bronca o clube.

E aproveitou para cobrar os responsáveis pelo tribunal. "A propósito, o mesmo interesse e agilidade não foram vistos quando o ônibus do Atlético foi apedrejado em Curitiba, na decisão da Copa do Brasil, em dezembro de 2021 (fato gravíssimo e de pleno conhecimento da Procuradoria do STJD), quando o órgão, por razões inexplicáveis, simplesmente perdeu o prazo para fazer a denúncia."

Por fim, os mineiros garantiram que não aceitarão um resultado que não seja a absolvição de seu astro. "O Atlético não aceitará calado iniciativas esdrúxulas como essas e fará o que for possível para revertê-las, bem como impedir que motivações pessoais voltem a macular as competições nacionais."

Estadão
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