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Argentina vive drama parecido com o do Brasil em 1993

9 out 2017 - 09h22
(atualizado às 09h25)
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A Argentina não passou no teste das eliminatórias de uma Copa do Mundo numa única vez, em 1970, e vai fazer de tudo para o drama de 47 anos atrás não se repetir. Tem que ganhar do Equador nesta terça (10), em Quito, para, ao menos, garantir presença na repescagem. A situação é parecida com a vivida pelo Brasil nas eliminatórias do Mundial de 1994. Naquela oportunidade, o time dirigido por Carlos Alberto Parreira chegou à última rodada sob ameaça séria de desclassificação.

Romário foi o herói da Seleção Brasileira na última rodada das Eliminatórias, em 1993, ao marcar os dois gols da vitória sobre o Uruguai, no Maracanã.
Romário foi o herói da Seleção Brasileira na última rodada das Eliminatórias, em 1993, ao marcar os dois gols da vitória sobre o Uruguai, no Maracanã.
Foto: Getty Images

O Brasil tinha a vantagem do empate na disputa da vaga com um adversário direto e tradicional, o Uruguai, até então protagonista do maior fracasso do futebol brasileiro – a histórica final da Copa de 1950, no Maracanã, no qual venceu os anfitriões por 2 a 1.

Enquanto a Argentina de hoje concentra sua esperança no talento de Messi, a Seleção brasileira em 1993 não tinha nenhuma grande referência até o penúltimo jogo das eliminatórias. O craque maior, Romário, estava brigado com a comissão técnica da equipe desde 1992. Durante os treinos na Granja Comary, em Teresópolis, preparatórios para a partida contra o Uruguai, Muller se contundiu e Parreira teve de substituí-lo.

O próprio Romário, na época no Barcelona, já contou como se deu sua reintegração ao grupo. Disse que Parreira não ia chamá-lo, e que a ordem partiu da presidência da CBF.

Dias depois, num Maracanã lotado, com a memória viva da perda do título de 1950, os torcedores puderam aos poucos deixar para trás a apreensão diante de uma atuação de gala do ‘baixinho’. Ele fez os dois gols do jogo, humilhou seus marcadores com dribles desconcertantes e ajudou muito o Brasil a permanecer com o título de única Seleção presente em todas as Copas. Um ano depois, brilhou de novo na conquista do tetracampeonato.

Messi e seus companheiros de seleção argentina precisam vencer o Equador, em Quito, para garantir uma vaga ao menos para a repescagem das Eliminatórias para a Copa do Mundo da Rússia, no ano que vem.
Messi e seus companheiros de seleção argentina precisam vencer o Equador, em Quito, para garantir uma vaga ao menos para a repescagem das Eliminatórias para a Copa do Mundo da Rússia, no ano que vem.
Foto: Getty Images

Nesta terça, a Argentina pode até ter a chance de tentar a vaga numa repescagem se empatar com o Equador. Isso, no entanto, dependeria de uma combinação de resultados. Se perder, estará fora. A Nova Zelândia está à espera do quinto colocado da América do Sul para partidas de ida e volta, em novembro, no duelo de repescagem que levará mais uma seleção para o Mundial.

No caso de vitória contra o Equador, para carimbar de vez o passaporte rumo à Rússia, a Argentina tem que torcer para que o Chile não vença o Brasil em São Paulo ou que haja empate em Peru x Colômbia, em Lima. Todos os jogos começarão no mesmo horário.

A Argentina não foi a quatro Mundiais. Com exceção da Copa de 1970, a ausência nos demais (1938, 1950 e 1954) se deu por motivos políticos.

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Fonte: Terra
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