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Após título, Pietro Fittipaldi quer ser próximo brasileiro na F1: "Estou preparado"

17 dez 2017 - 09h48
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Aos 21 anos, Pietro Fittipaldi sonha em disputar a Fórmula 1. Neto do multicampeão Emerson Fittipaldi, o jovem piloto conquistou recentemente o título da última temporada da World Series e já começa a planejar seu futuro no esporte. Com a aposentadoria de Felipe Massa e a consequente ausência de brasileiros a partir de 2018, Pietro revelou, em entrevista à Gazeta Esportiva, que quer ser o próximo piloto a representar o país na principal categoria do automobilismo.

"Meu sonho é chegar à Fórmula 1 e um dia ser campeão. Mas claro, todo mundo sabe que é muito difícil. Primeiro chegar lá e depois ter a oportunidades, o carro, a equipe para poder disputar o campeonato. Mas estamos fazendo de tudo para que isso aconteça e eu quero ser o próximo piloto brasileiro na F1", destacou.

Com quatro títulos conquistados nos últimos seis anos, Pietro reconheceu as dificuldades de disputar a F1, mas se disse pronto para dividir a pista com os veteranos e vitoriosos pilotos: "Você sempre está tentando melhorar. Mas acho que já estou preparado para correr na Fórmula 1. Claro que não é fácil chegar e correr com pilotos como Sebastian Vettel, Lewis Hamilton, Fernando Alonso, todos aqueles pilotos que eu desde pequeno assistia na televisão. Eles têm muita experiência, são os melhores do mundo, mas acho que estou preparado. É uma coisa difícil de acostumar… mesmo o pneu Pirelli, é um pneu muito difícil de utilizar… então isso seria um desafio. Mas se tiver alguma possibilidade, como piloto de teste, reserva, eu vou".

Enquanto essa oportunidade não aparece, o jovem brasileiro ainda não tem definido o que fará no próximo ano, mas comentou sobre as perspectivas e possibilidades. "Para o ano que vem, tem muitas possibilidades. Acho que GP2 é uma possibilidade. Também tem a Super Fórmula no Japão, que vários pilotos que ganharam a GP2 e não conseguiram entrar direto na F1, como o Gasly e o Vandoorne, foram lá para a Super Fórmula. Aí, depois quando abriu a vaga na Fórmula 1, eles foram. Então, tem várias possibilidades, estamos analisando e acho que daqui algumas semanas, teremos uma decisão", afirmou.

Pietro também analisou seu desempenho na World Series e comemorou o resultado. Com 10 pole positions em 18 corridas, o piloto bateu o recorde de poles da categoria, que estava empatado entre Daniel Ricciardo e Kavin Magnussen, ambos com oito poles. "Esse ano na World Series foi ótimo para mim. Eu consegui bater o recorde de poles e isso foi muito especial e, claro, estou muito feliz que a gente conseguiu ganhar o campeonato. A disputa pelo título foi para a última corrida, em que a gente estava com muita pressão, mas conseguimos e eu estou muito feliz", celebrou.

Por fim, o piloto falou sobre a relação com seu avô, Emerson Fittipaldi, e revelou grande apoio não só dele, como de toda a família. Além do avô, Pietro tem ao seu redor várias pessoas envolvidas no automobilismo, como o piloto italiano Max Papis, casado com sua tia (a irmã de sua mãe) e Christian Fittipaldi, seu primo. O brasileiro conta ainda que tem uma relação bem próxima com Nelsinho Piquet e Bruno Senna, que sempre o ajudam dando conselhos. "Meu avô sempre tem me apoiado. Não só meu avô, tenho uma família, meu pai, minha mãe, que sempre sacrificaram muito para eu poder correr atrás do meu sonho, que é um dia pilotar um Fórmula 1. Então eu tenho muita sorte de ter uma família que entende de automobilismo. Sou muito amigo também do Nelsinho Piquet e do Bruno Senna, que estão sempre me dando dicas e me ajudando o máximo que eles podem", finalizou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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