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Após medalhas de Ana Marcela, Brasil quer confirmar bom momento da natação

Provas nas piscinas começam na Coreia neste sábado; País tem boas chances de medalha

20 jul 2019 - 04h42
(atualizado às 16h00)
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Depois das duas medalhas que Ana Marcela Cunha conquistou na maratona aquática nos 5km e nos 25km, o Brasil aposta alto nas provas de natação, que começam a ser disputadas neste sábado no Mundial de Esportes Aquáticos, na Coreia do Sul. Principalmente com seus velocistas.

O País tem boas chances com os nadadores Nicholas Santos (50m borboleta), Bruno Fratus (50m livre), Etiene Medeiros (50m costas) Felipe Lima e João Luiz Gomes Jr. (50m peito), Marcelo Chierighini (100m livre) e no revezamento 4 x 100m livre masculino.

Nos 50m livre, o Brasil conta com o nadador mais rápido em 2019: Bruno Fratus cravou 21s31 em junho. Seu grande rival é o norte-americano Caeleb Dressel. "Essa geração que está compondo a seleção é a melhor da história", afirma. "Acho que a gente nunca teve um time tão sólido, com tantos talentos e com tanto potencial de resultados. Isso é bom e encorajador para todo mundo, inclusive para mim, que estou aí há mais de dez anos na seleção brasileira", disse o nadador de 30 anos.

Depois de conquistar sua primeira medalha no Mundial de Kazan, na Rússia, em 2015, quando foi bronze nos 50m livre, ele chegou à prata na mesma prova no Mundial de 2017, em Budapeste, no revezamento 4 x 100m livre, ao lado de Gabriel Santos, Marcelo Chierighini e do consagrado Cesar Cielo.

O principal velocista da natação brasileira retornou às piscinas em março depois de passar sete meses sem competir devido a uma cirurgia no ombro. É apontado como um dos favoritos na disputa dos 50m livre, mas sabe que qualquer erro pode lhe custar um lugar no pódio.

Na última edição do Mundial, em Budapeste, o Brasil conquistou cinco medalhas na natação: um ouro com Etiene nos 50m costas e quatro medalhas de prata, com Fratus, João Gomes Junior (50m peito), Nicholas Santos (50m borboleta) e no revezamento 4 x 100m livre masculino. Dois anos antes, em Kazan, foram três medalhas de prata e uma de bronze. Em 2013, em Barcelona, foram cinco pódios (duas de ouro e três de bronze).

Nas competições de 2009 e 2011, a grande fase de Cesar Cielo projetou o Brasil no quadro de medalhas, mas agora, como disse Fratus, a equipe é considerada muito talentosa e tem grandes possibilidades de tentar fazer a melhor campanha do País na história. Seria um feito, ainda mais em um momento em que a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos atravessa grave crise financeira.

Vagas olímpicas

O Brasil busca também vagas nos Jogos de Tóquio. Os 12 países mais bem colocados em cada uma das sete provas de revezamentos garantem automaticamente um lugar em Tóquio. As disputas são no 4 x 100m e 4 x 200m livre, 4 x 100m medley, os três no masculino e no feminino. A novidade é a prova dos 4 x 100m medley misto, com dois homens e duas mulheres em cada time.

Antes de desembarcarem em Gwangju, os 20 atletas da delegação fizeram um pit stop na base do Comitê Olímpico do Brasil (COB), em Sagamihara, no Japão, para um período de aclimatação e treinamentos.

A competição será também uma ótima oportunidade para rever grandes astros da modalidade, como o britânico Adam Peaty, especialista no nado peito, e a norte-americana Katie Ledecky, fenômeno do nado livre.

As principais chances de pódio do Brasil na natação

Grandes chances

Bruno Fratus (50m livre)

Nicholas Santos (50m borboleta)

Etiene Medeiros (50m costas)

Chances razoáveis

Felipe Lima (50m peito, Revezamento 4 x 200m livre masculino e Revezamento 4 x 100m livre masculino)

Pode surpreender

Fernando Scheffer (200m livre)

Marcelo Chierighini (100m livre)

João Gomes Júnior (50m peito)

Estadão
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