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América-MG e Cruzeiro não saem do zero

17 fev 2019 - 19h33
(atualizado às 19h59)
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No clássico da sétima rodada do Campeonato Mineiro, América-MG e Cruzeiro ficaram num sem graça empate sem gols no Independência. Devido à forte chuva que assolou a cidade de Belo Horizonte, o jogo atrasou cerca de meia hora. Quando a bola rolou, as equipes pouco fizeram, e o resultado final de 0 a 0 foi mais do que justo.

Com o gramado pesado, os dois times optaram pela bola longa no primeiro tempo, o que prejudicava a Raposa, que tinha melhor qualidade técnica. Entretanto, a dificuldade de criação das jogadas era das duas equipes. Na etapa final, o ritmo do jogo despencou, as alterações de Mano Menezes não surtiram efeito, e o confronto se arrastou até o apito final.

Raniel, do Cruzeiro, em partida contra o América Mineiro, válida pela 7ª rodada do Campeonato Mineiro 2019, no Estádio Independência, em Belo Horizonte, na tarde deste domingo (17).
Raniel, do Cruzeiro, em partida contra o América Mineiro, válida pela 7ª rodada do Campeonato Mineiro 2019, no Estádio Independência, em Belo Horizonte, na tarde deste domingo (17).
Foto: WARLEY SOARES/AM PRESS & IMAGES / Estadão

O resultado foi péssimo para ambos, pois perderam a liderança para o Atlético-MG. O Coelho é o vice-líder, com 15 pontos, o celeste vem logo abaixo, com a mesma pontuação, mas saldo de gols inferior. O Galo lidera a competição, somando um ponto a mais que América e Cruzeiro.

A equipe dirigida por Givanildo Oliveira volta aos gramados somente no próximo domingo, contra o Boa Esporte, fora de casa. Já o time celeste pega a URT, na mesma data, ás 19h00 (horário de Brasília).

Chuva forte, jogo morno

Depois de 30 minutos de atraso, a bola rolou no Independência. Apesar da chuva ter cessado, e as poças praticamente sumirem, no começo duas jogadas do América foram atrapalhadas. A Raposa optava por quebrar a redonda, sem arriscar na troca de passes.

Aos oito, o time de Mano Menezes chegou perigosamente pela primeira vez. Raniel recebeu da direita, dominou mal e tentou bater cruzado para a área. Entretanto, a bola foi na rede pelo lado de fora. Seis minutos depois, Marquinhos Gabriel arriscou de fora da área. Mas, com desvio, a redonda foi para escanteio.

O Cruzeiro seguia pressionando, e encolhia o adversário em seu campo defensivo. Em mais uma chegada, Rodriguinho tentou de fora da área, mas a bola passou por cima, perto da meta defendida por Fernando Leal. O Coelho respondeu com tiro forte de Zé Ricardo. Sabendo da dificuldade de encaixar, Fábio optou por espalmar.

No entanto, o ímpeto dos visitantes caiu, o que permitia ao América se fazer mais presenta no campo de ataque. Em pouco mais de meia hora de jogo, os times se movimentavam e atacavam. Porém, houve poucas chances claras, apenas chutes de longa distância, explorando o gramado molhado.

Mesmo assim, a equipe celeste era superior. Raniel recebeu da esquerda, trouxe para dentro, e bateu, mas Fernando Leal espalmou pela linha de fundo, também com medo de segurar. Até o final do primeiro tempo, o duelo seguiu sem grandes emoções, e o placar não se movimentou.

Clássico moroso termina sem gols

Na etapa complementar, a Raposa voltou mais ligada e quase abriu o placar no primeiro minuto. Robinho cobrou escanteio pelo lado esquerdo, Raniel desviou de cabeça, mas Rodriguinho não conseguiu alcançar.

Por incrível que pareça, o segundo tempo era bem pior que o primeiro, isso com o gramado melhor. Dessa forma, a partida tinha muitos chutões, e poucas jogadas criativas. Além disso, os erros técnicos prejudicavam o duelo.

Mesmo precisando ganhar o jogo, o Cruzeiro não conseguia criar nada. O time errava muito na hora de construir as jogadas. Mano Menezes também não contribuía na hora de fazer as alterações, fazendo substituições previsíveis na equipe, e que dificilmente surtiriam efeito. A torcida do celeste clamava pelo atacante Sassá.

Diante da inoperância ofensiva da Raposa, o América se soltava. Assim, os comandados de Givanildo Oliveira se atirava ao ataque, e começava a pressionar o adversário. Entretanto, sem criar chances claras, apenas cercando e rondando a área. Na hora de caprichar nas jogadas, a zaga cortava bem.

O confronto seguia praticamente o mesmo. Pouco inspirado, o Cruzeiro pouco produzia, e sequer assustava a meta do goleiro Fernando Leal. Já o Coelho pelo menos tentava atacar o adversário, especialmente com os chutes de fora da área. No entanto, o placar não se alterou e o 0 a 0 foi mais do que justo.

FICHA TÉCNICA

AMÉRICA-MG 0 X 0 CRUZEIRO

Local: Estádio Independência, em Belo Horizonte (MG)

Data: 17 de fevereiro de 2018, domingo

Horário: 17h00 (horário de Brasília)

Árbitro: Ronei Cândido Alves (MG)

Assistentes: Magno Arantes Lira e Marcyano da Silva Vicente, ambos de MG

Público: 6.620 pagantes

Renda: R$ 563.000,00

Cartões amarelos: Diego Jussani, Zé Ricardo, Júnior Viçosa e Jonatas Belusso (América-MG); Raniel, Rafinha, Ariel Cabral, Egídio e Dedé (Cruzeiro)

Cartão vermelho: -

AMÉRICA-MG: Fernando Leal; Leandro Silva, Paulão, Diego Jussani e João Paulo; Zé Ricardo, Juninho e Matheusinho (Carlos França); Marcelo Toscano, Neto Berola (Felipe Azevedo) e Júnior Viçosa (Jonatas Belusso).

Técnico: Givanildo Oliveira

CRUZEIRO: Fábio; Edílson, Dedé, Léo e Egídio; Lucas Silva (Ariel Cabral), Henrique, Robinho, Rodriguinho e Marquinhos Gabriel (Rafinha); Raniel (Sassá).

Técnico: Mano Menezes

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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