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América-MG vive drama raro no futebol brasileiro

2 dez 2019 - 14h05
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Foto: Fernando Moreno/ Agif / Gazeta Press

Um time passa a maior parte do primeiro turno do Brasileiro entre os quatro últimos e ocupa por várias rodadas a lanterna da competição. De repente, como num estalar de dedos, começa uma reação inesperada e passa a vencer quase todos seus adversários. Vai galgando posições, reanima sua torcida e chega à ultima rodada da Série B dependendo só de si para garantir o acesso, jogando em casa contra o pior time do campeonato. Pense no América-MG, o Coelho.

Capaz da façanha de praticamente lotar o Independência no sábado (30), numa festa de seus torcedores que não tinham mais dúvidas – o time venceria o São Bento e voltaria à elite do futebol. Até um empate poderia servir, desde que o Atlético-GO não vencesse o Sport em Goiânia – esse jogo terminou 0 a 0.

Tudo isso motivou mais de 20 mil torcedores a seguirem para o Independência com seus trajes verdes e pretos. A euforia tomou conta da arquibancada quando a bola rolou. A festa estava pronta para o fim da partida. O América-MG, com uma recuperação jamais vista nas Séries A, B e C do Brasileiro, a partir do modelo que passou a vigorar nessas competições a partir do ano 2000, carimbaria, enfim, seu retorno à elite do futebol nacional.

Mas, o futebol apronta umas e outras quando menos se espera. Quis o destino que o time desperdiçasse várias oportunidades e que o São Bento, num ataque veloz, abrisse o placar com um gols mais bonitos do ano, marcado por Fábio Bahia. Pior, a vantagem do visitante seria ampliada ainda no primeiro tempo. Com a desvantagem de 2 a 0, o Coelho se desestabilizou e só conseguiu fazer um gol.

No final, os jogadores do América desabaram – quase todos em prantos. Entre os torcedores, o cenário não foi muito diferente. Ainda nesta segunda-feira, em grupos de redes sociais, era possível ver o símbolo de ‘luto’ no perfil de alguns de seus torcedores. Um baque sem precedentes na história do clube mineiro.

Fonte: Silvio Alves Barsetti
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