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A um ano de Olimpíadas, Evandro e Bruno vão em busca de título em Tóquio

24 jul 2019 - 10h41
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Daqui a exatamente um ano, os olhos do mundo se voltarão para Tóquio, na disputa dos Jogos Olímpicos. Como teste para esse grande evento, a elite do vôlei de praia mundial começará, nesta quarta-feira, a disputar uma etapa quatro estrelas do Circuito Mundial nas instalações que serão utilizadas em 2020. Melhor parceria brasileira e líderes da corrida olímpica, Evandro e Bruno Schmidt estrearão na quinta-feira e esperam seguir entre os melhores, lutando pelo ouro.

"A gente passou a temporada toda falando de Tóquio, mas como mais uma etapa do Circuito Mundial. Agora, mais perto, que soubemos que seria realmente um evento teste, com formato, tudo com as características da competição olímpica. Isso é bem legal, apesar de não fazer parte do meu perfil gostar de sentir gostinho, ficar experimentando. Não sou disso", iniciou Bruno Schmidt.

Dupla brasileira brigará por ouro em etapa do Circuito Mundial, que será realizada como evento-teste para Jogos de 2020 (Foto: Marcio Rodrigues/ACE)

Apesar do clima olímpico, o campeão da Rio 2016 mantém os pés no chão e quer vibrar com Tóquio apenas quando tiver com a vaga confirmada. "Para mim, será uma etapa no Japão que estou indo jogar. Se daqui a um ano os Jogos Olímpicos serão sediados lá, bacana. Mas é bem claro para mim que para fazer parte dos Jogos é preciso fazer um bom Circuito Mundial. E é nisso que estou focado. Não me preocupo com sentir gostinho agora, pois não adianta ficar vivenciando tudo isso e esquecer o principal, que é se classificar", disse.

O torneio em Tóquio seguirá o formato olímpico, com 24 duplas em cada naipe, divididas em seis chaves. Os dois primeiros colocados de cada grupo, além dos dois melhores terceiros, avançam às oitavas de final. Os outros quatro terceiros colocados disputam uma fase eliminatória preliminar, o lucky loser, com os dois vencedores completando os 16 times das oitavas. Desta fase em diante, a disputa segue em formato eliminatório tradicional, com oitavas, quartas, semifinais e disputas de bronze e ouro.

Há quatro anos, também em um ano pré-olímpico, Bruno Schmidt levou a medalha de ouro em uma etapa no Japão. Disputado em Yokohama, o torneio teve suas peculiaridades, que também devem estar presentes neste ano, em Tóquio.

"Lembro de Yokohama como uma etapa muito, muito quente. Acredito que vamos enfrentar a mesma situação agora, em Tóquio, que está muito quente também. No Japão as estações são muito bem definidas e chegamos aqui no pico do verão. Sem dúvida teremos um calor para mais de 30 graus", lembrou Bruno, citando também o fuso.

"Outra lembrança que tenho é que saímos do Brasil, em 2015, para jogar no Japão. São 12 horas a mais, uma diferença muito agressiva, difícil de se adaptar com velocidade, mas é a graça do nosso esporte. A cada semana estamos num lugar diferente e, agora, vamos encarar Tóquio", finalizou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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