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Coluna da Monica

Aleister Crowley (1875-1947)
18 de setembro de 2002

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Aleister Crowley nasceu em Warwickshire, Inglaterra, no mesmo ano em que Madame Blavatsky fundou a Sociedade Teosófica. Ambos usaram a si mesmos como canais de comunicação pela inteligência de um plano superior. Crowley nasceu em uma atmosfera familiar muito religiosa. Isto o impulsionou a ser rebelde, passando sua juventude viajando, obtendo conhecimento e escrevendo seus livros.

Chegou a escalar uma das cadeias de montanhas mais altas do mundo: Chogo Ri em 1902, e Kanchenjunga em 1905; ambos no Himalaia. Escreveu poesias de grande poder e beleza: Aha! (1909), A Cidade de Deus (1913), Pó (cinzas), Feliz (1920), entre outras. Aos vinte e dois anos, iniciou-se na Ordem Hermética da "Aurora Dourada", em Londres e baseado nestes conhecimentos, fundou a "Ordem da Estrela de Prata" (The Argenteum Astrum, ou A\ A\ ). Crowley viajou para o México, Hawai, Ceilão e Índia. Estudou Yoga e Tantra, sendo o pioneiro na adaptação deste conhecimento para os ocidentais. Alguns anos mais tarde, durante suas viagens para a China, começou a utilizar o I Ching, o sistema chinês de magia ancestral, no qual ele também apresentou ao mundo ocidental de Ocultismo.

Em 1904 era considerado um dos melhores estudiosos das ciências espiritualistas. Entre 1915 e 1919 Crowley viveu nos Estados Unidos, onde passou por várias provas. Atingiu o grau de "mago", título que ele aspirava desde 1898. Segundo ele, teria sido iniciado nos mistérios dessa categoria por deuses egípcios que se manifestavam em rituais secretos. Quando Crowley fundou a Abadia de Thelema em Cefalu (Sicília), em 1920, estava preparado para passar o resto de sua vida divulgando seu "Grande Trabalho", ou seja, agir como um revelador dos mistérios para a humanidade.

Em 1923, foi banido da Itália, refugiando-se na Tunísia, depois na França, onde sofreu uma briga sozinho e desesperado contra o vício das drogas. Refugiou-se na Alemanha, depois na Inglaterra, onde passou os últimos quinze anos de sua vida. Até sua morte, em Hastings 1947, estava constantemente trabalhando, publicando livros e panfletos, escrevendo poemas e inumeráveis cartas para pessoas de todas as partes do mundo.

Durante esses últimos anos, com o crescimento da Segunda Guerra Mundial, produziu o último trabalho, O Livro de Toth, ou seja, uma interpretação do simbolismo do Tarô de acordo com as fórmulas mágicas da Nova Era. Ninguém encontrou seu túmulo, nascendo a lenda de que Aleister não teria morrido; como era possuidor de muita força espiritual, seus seguidores na Europa acreditam que ele anda pelo mundo, buscando mais conhecimento para acrescentar em sua última obra, O Livro de Toth.

Monica Buonfiglio