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Coluna da Monica

Jejuar é uma ação positiva
1º de janeiro de 2003

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Os antigos egípcios eram adeptos do jejum de três dias no mês. O historiador Heródoto descreveu os egípcios "como um povo extremamente saudável". Pitágoras, o matemático, estava convencido de que facilitava os processos mentais. Sócrates e Platão apreciavam o jejum de dez dias. Segundo Hipócrates, o pai da medicina, prescrevia o jejum como medida de combate a doença e dizia: "todas as pessoas tem em si um médico; precisamos apenas ajudá-lo em seu trabalho". Entre os cristãos, simbolizava o sofrimento de Cristo.

Segundo o escritor Allan Cott, o corpo se adapta com facilidade à experiência do jejum, pois possui amplos recursos para nutrir-se durante períodos longos. O jejum interrompe a ingestão das toxinas, proporcionando ao organismo, condições de emparelhar-se com seu trabalho de excreção. No curso de um ano, um adulto consome 60 quilos de açúcar, 26,5 quilos de gordura, 50 quilos de farinha, 7 quilos de arroz branco, 12,5 quilos de batata e 2,5 quilos de sorvete.

Jejuar é uma ação positiva e espontânea; não é passar fome. A fome acontece depois de terem sido esgotadas as reservas corporais; sabemos que o corpo precisa de descanso e de férias ocasionais. Não deveríamos fazer o mesmo com o sistema digestivo? A digestão do alimento é o trabalho mais duro com que se defronta o corpo. Quando deixamos de comer, damos ao sistema uma oportunidade de renovar-se.

Quem come compulsivamente não acredita que passará sem alimentos. Quando podemos dizer "não" a um desejo, descobrimos que não conhecíamos a nossa própria força interior. O que as pessoas não entendem é que o corpo tolera melhor o jejum do que o excesso de alimento. É comum que se experimentem as "dores de fome" no inicio do jejum. Mas esta é uma expressão inapropriada para descrever as contrações gástricas ou espasmos do estômago; as dores não constituem um sinal da verdadeira fome, mas a "sensação" da fome.

Quem não pode jejuar? Os que sofrem de doenças cardíacas, predisposição para a trombose, os que tem tumores, ulceras, câncer, hemopasitias, doenças pulmonares ativas, diabete, gota, doenças do fígado e rins, enfarto recente do miocárdio e doenças cerebrais.

Se o jejum é tão bom assim, por que as pessoas não o praticam? Justamente por isso: é tão simples e barato que ninguém acredita nele. Esta coluna não tem intenção de constituir tratamento médico ou qualquer tipo de aconselhamento, devendo consultar em primeiro lugar seu médico e, permanecer em atento acompanhamento.

Monica Buonfiglio