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Monica Buonfiglio
COLUNA DA MONICA
Quarta-feira, 02 de junho de 2004
Os anjos e suas asas

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Desde o renascimento os artistas retratam os anjos para demonstrar inocência e paz de espírito. Mas, para esses artistas, o dilema era criar asas nos corpos humanos desses anjos, dando a impressão de que o mecanismo das asas e do vôo era possível.

As asas escolhidas para serem encaixadas num corpo angelical eram modeladas, utilizando imagens de pássaros. Alguns artistas, como Leonardo da Vinci, Botticelli e Caravaggio, utilizavam as asas de cisnes, águias e gansos para adornar os ombros dos corpos celestiais. Os artistas renascentistas, na sua atenção de criar uma conexão física entre a forma humana e as asas, usavam como modelos as figuras da Grécia Helênica.

Se nós examinarmos a aplicação das asas à forma humana com a realidade anatômica, chegaremos a uma conclusão de que nenhum anjo poderia voar, ou seja, não conseguiria levantar-se do chão. Juntamente com o pintor Rafael, Caravaggio influenciou outros artistas na visão do anjo que temos atualmente, manifestando os seres celestes como reais e de carne e osso, além de reações humanas.

Se os anjos pesam 200 libras (0,45359237 x 200 = 90,7 kg), qual seria o tamanho das suas asas para permitir que voassem? Os maiores pássaros da terra, como o pelicano-branco, pesam de 25 a 30 libras. Eles necessitam ter asas de aproximadamente 13 pés para levantar esse volume.

O recorde de um eficiente vôo dos grandes pássaros é o do ganso-canadense, o qual pesa 4 libras. Se calcularmos um anjo alto, com um peso terrestre de mais ou menos 200 libras, ele precisaria de uma asa de 12 m x 40 m. Isso indica que as asas modestas da renascença são uma licença poética.

Veja a ilustração que mostra a anatomia de um anjo, com asas de seis metros e compare com a do braço do ser humano que está ao lado. Essa dimensão é três vezes maior o tamanho de uma imagem típica criada pelos pintores do renascimento.

Podemos ver o imenso tamanho das asas que seria necessário para que os anjos voassem. Com essa evidência parece seguro assumir que os anjos são etéricos e podem assumir o peso e a forma que desejarem; caso contrário, seriam gigantescas. Lendo Gênesis, 25, temos uma citação interessante: "Jacó viu um anjo quando sonhava. Alguém lutou com ele até o despontar da aurora. Vendo que não podia dominá-lo, tocou-lhe a articulação do quadril e a articulação da coxa de Jacó se deslocou enquanto lutava".

Ou seja, mesmo sendo composto de uma matéria etérica, o anjo foi forte o suficiente para deslocar a coxa de Jacó. Fascinantes as formas angélicas representadas por artistas do renascimento devem ser consideradas entre as mais fantásticas criadas pela imaginação humana.

Monica Buonfiglio

 
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