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Wall Street retoma alta com redução de temores sobre guerra comercial

26 mar 2018 - 18h15
(atualizado às 18h30)
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Wall Street marcou seu melhor dia em dois anos e meio e o Dow Jones teve seu terceiro maior ganho de lucro nesta segunda-feira, com as preocupações de guerra comercial diminuindo com relatos de que Estados Unidos e China estão dispostos a renegociar tarifas e desequilíbrios comerciais.

Operadores trabalham na New York Stock Exchange, (NYSE), em Nova York, EUA
08/03/2018
REUTERS/Brendan McDermid
Operadores trabalham na New York Stock Exchange, (NYSE), em Nova York, EUA 08/03/2018 REUTERS/Brendan McDermid
Foto: Reuters

O índice Dow Jones subiu 2,84 por cento, a 24.203 pontos, enquanto o S&P 500 ganhou 2,715724 por cento, a 2.659 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq avançou 3,26 por cento, a 7.221 pontos.

O rali, impulsionado pelas ações de tecnologia, veio na esteira do pior desempenho semanal dos índices desde janeiro de 2016, sendo que o S&P 500 compensou menos da metade da perda de quase 6 por cento da semana anterior.

"Nós vimos uma recuperação muito boa por causa de potenciais negociações com a China", disse Dennis Dick, chefe de estrutura de mercados da Bright Trading LLC. "As pessoas estão se aproveitando da enorme queda da semana passada."

"Não acho que estamos já estamos for a de período, há incerteza política", acrescentou Dick.

A queda da semana passada foi alimentada em parte pelas tensões envolvendo a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de cobrar tarifas sobre 60 bilhões de dólares de importações chinesas, além das taxas já impostas a painéis solares, aço e alumínio.

Mas as tensões reduzidas acalmadas quando o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, repetiu compromissos para manter as negociações comerciais e facilitar o acesso às empresas americanas.

O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steve Mnuchin, disse no domingo que acredita que Washington pode chegar a um acordo com a China sobre algumas questões, mas as tarifas não serão suspensas "a menos que tenhamos um acordo aceitável que o presidente assine".

"É claramente uma flexibilização das tensões comerciais. Os comentários de Steve Mnuchin ontem à noite deram espaço para negociações com a China", disse Oliver Pursche, estrategista-chefe de mercado da Bruderman Asset Management.

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