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Wall Street perde força e recua pouco antes do fechamento

26 set 2018 - 19h16
(atualizado às 19h25)
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Um rali em Wall Street perdeu força e as ações caíram pouco antes do fechamento do mercado nesta quarta-feira, após investidores reavaliarem o comunicado do Fed e reduzirem o risco, à medida que pesam por quanto tempo o banco central dos Estados Unidos continuará elevando as taxas de juros.

Pedestres caminham em Wall Street, perto da Bolsa de Valores de Nova York
02/04/2018
REUTERS/Shannon Stapleton
Pedestres caminham em Wall Street, perto da Bolsa de Valores de Nova York 02/04/2018 REUTERS/Shannon Stapleton
Foto: Reuters

O índice Dow Jones caiu 0,4 por cento, a 26.385 pontos, enquanto o S&P 500 perdeu 0,328925 por cento, a 2.906 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq recuou 0,21 por cento, a 7.990 pontos.

Os índices acionários dos EUA inicialmente ampliaram ganhos após o Fed, como esperado, elevar taxas de juros e manter sua perspectiva para a política monetária nos próximos anos amplamente inalterada em meio a crescimento econômico estável e um forte mercado de trabalho.

Mas o mercado mudou de direção à medida que investidores avaliavam a que grau a eliminação da palavra "expansionista" do comunicado do Fed sugere que o fim de um ciclo de elevação de juros pode estar no horizonte.

O Fed elevou sua taxa de juros em um quarto de ponto percentual para uma faixa de 2 por cento a 2,25 por cento.

"As pessoas interpretaram erroneamente a retirada de 'expansionista' no comunicado", disse Mike O'Rourke, estrategista-chefe de mercado na JonesTrading. "As pessoas perceberam que a política monetária continua no mesmo caminho e há expectativas de uma nova alta de juros neste ano, e eles desfizeram compras com a divulgação do comunicado, e também reduziram o risco perto do fechamento".

O índice financeiro do S&P 500 caiu 1,27 por cento, liderando os declínios.

O setor de serviços do S&P 500 e o índice imobiliário, que são sensíveis às taxas de juros porque seus componentes são frequentemente favorecidos pelo rendimento de dividendos, caíram mais de 1 por cento cada um.

O Fed ainda prevê uma nova elevação de juros em dezembro, outras três no próximo ano, e uma alta em 2020.

O chairman do Fed, Jerome Powell, disse, após a reunião de política monetária, que o banco central norte-americano está monitorando de perto a inflação, ressaltando preocupações de que o rápido crescimento da economia dos EUA pode levar a um superaquecimento e forçar o Fed a elevar taxas ainda mais.

Referindo-se à retirada da palavra "expansionista", Powell disse: "Essa mudança não sinaliza nenhuma alteração no percurso provável da nossa política. Em vez disso, é um sinal de que a política está prosseguindo em linha com nossa expectativa."

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