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Wall Street cai após comunicado do Fed e ações de energia desabam

9 nov 2018 - 15h11
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O S&P 500 e o Nasdaq fecharam com leve queda nesta quinta-feira depois do comunicado do Federal Reserve, e as ações de energia foram o maior peso no S&P diante do recuo nos preços de petróleo nos Estados Unidos.

O índice Dow Jones <.DJI> subiu 0,04 por cento, a 26.191 pontos, enquanto o S&P 500 <.SPX> perdeu 0,25 por cento, a 2.807 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq <.IXIC> recuou 0,53 por cento, a 7.531 pontos.

O banco central dos EUA disse depois de seu encontro de dois dias que os fortes ganhos no mercado de trabalho e gastos dos consumidores estavam mantendo a economia avançando como previsto, mas investimentos privados "moderaram em relação ao ritmo rápido mais cedo no ano", criando um possível obstáculo para o crescimento econômico no futuro.

À parte do comentário sobre investimentos privados, o comunicado do Fed saiu como esperado e sugere a investidores que o próximo aumento dos juros ocorre em dezembro. Mas alguns investidores esperavam uma mudança no tom depois das vendas generalizadas nos mercados em outubro.

"O Fed reconheceu que há uma parte da economia que está desacelerando um pouco, mas não está impedindo que eles mantenham a linguagem 'aumento gradual'. Ainda não, pelo menos", disse Jamie Cox, sócio do Harris Financial Group.

"Não há nada para indicar o que o mercado esperava, de que haveria uma postura mais dovish. Então eu penso que isso é mais daquilo que chamamos de uma manutenção hawkish" dos juros.

Todos os três índices subiram 2 por cento na sessão anterior devido a um rali de alívio uma vez que as eleições legislativas dos Estados Unidos ficaram no retrovisor.

Quincy Krosby, chefe de estrategista de mercado na Prudential Financial, disse que empresas estavam segurando despesas por causa das incertezas sobre a guerra comercial EUA-China.

As ações de energia foram o maior peso do S&P, com uma queda de 2,2 por cento, com os futuros de óleo bruto dos EUA confirmando um mercado baixista, caindo mais de 20 por cento em relação à máxima de 3 de outubro, com investidores focando no crescente estoque global de petróleo, que está crescendo mais rápido que muitos esperavam.

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