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Wall Street avança com impulso de otimismo comercial

11 set 2019 - 17h21
(atualizado às 18h16)
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Wall Street avançou nesta quarta-feira, liderada por ações dos setores de tecnologia e indústria, sensíveis às questões tarifárias, depois de a China conceder isenções a alguns produtos dos Estados Unidos antes das negociações comerciais entre os dois países no próximo mês.

Bolsa de Nova York (NYSE) , EUA
09/09/2019
REUTERS/Brendan McDermid
Bolsa de Nova York (NYSE) , EUA 09/09/2019 REUTERS/Brendan McDermid
Foto: Reuters

O índice Dow Jones fechou em alta de 0,85%, a 27.137,04 pontos. O S&P 500 avançou 0,72%, para 3.000,93, enquanto o Nasdaq Composto subiu 1,06%, para 8.169,68 pontos. O S&P 500 fechou acima da marca de 3 mil pontos pela primeira vez desde 30 de julho.

A Apple forneceu o maior impulso ao S&P 500 e ao Nasdaq um dia após revelar uma nova versão do iPhone e anunciar o lançamento do Apple TV+, seu serviço de streaming de conteúdo. As ações da empresa avançaram 3,2%, mais uma vez levando o valor da companhia para acima da marca de 1 trilhão de dólares.

Fortemente influenciado pelas "blue chips", o Dow, liderado pela Boeing, registrou sexto dia consecutivo de ganhos. A fabricante de aeronaves, maior exportadora dos EUA em valor, subiu 3,6%.

A China anunciou isenções tarifárias a uma cesta de produtos norte-americanos, em uma medida vista por muitos investidores como uma demonstração de boa fé poucas semanas antes das negociações que visam resolver a guerra comercial, que há meses afeta economias e mercados mundiais.

Entretanto, um assessor sênior da Casa Branca pediu para que investidores sejam pacientes, em um esforço para reduzir as expectativas quanto às negociações comerciais que ocorrerão no mês que vem em Washington.

"O mercado em geral ainda acredita que um acordo real é possível e que todas essas ações pela Casa Branca e pela China são simplesmente táticas de negociação", disse Tim Ghriskey, estrategista-chefe de investimentos do Inverness Counsel. "(Mas) essa crença oscila diariamente, com base em tuítes e em declarações da China."

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