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CORREÇÃO-Volkswagen confirma novo ciclo de investimentos para fábricas no Brasil

7 mai 2021 - 13h21
(atualizado às 15h27)
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A Volkswagen fechou o compromisso de lançar um novo ciclo de investimentos no Brasil, disse o presidente-executivo da companhia para a América do Sul à Reuters nesta sexta-feira.

Logotipo da Volkswagen. 9/7/2020. REUTERS/Francois Lenoir
Logotipo da Volkswagen. 9/7/2020. REUTERS/Francois Lenoir
Foto: Reuters

"Definimos (o investimento) e já paramos a produção em nossa fábrica em Taubaté para preparar a nova plataforma", disse Pablo Di Si, presidente da Volkswagen para a América do Sul.

Di Si não quis entrar em detalhes sobre o valor do investimento, que substituirá o atual ciclo de investimentos iniciado em 2016 com um compromisso de 7 bilhões de reais.

Esse ciclo foi originalmente programado para terminar no ano passado, mas o cronograma foi estendido durante a pandemia do coronavírus.

Até agora neste ano, a Volkswagen se tornou a marca mais vendida do Brasil, superando a General Motors depois de muitos anos, em parte porque a produção da GM no Brasil foi mais atingida do que a da Volkswagen pela escassez global de chips.

Di Si afirmou que os detalhes do investimento serão divulgados pelo presidente da Volkswagen Passenger Cars, Ralf Brandstätter, em visita ao Brasil no fim do ano, embora o momento exato dependa da evolução da pandemia.

A fábrica de Taubaté produz atualmente dois carros compactos, o Sedan Voyage e o hatchback Gol. Di Si não especificou o que acontecerá com esses modelos, se eles serão atualizados ou substituídos.

"O investimento vai reforçar nosso portfólio de produtos como uma das marcas mais importantes em termos de participação de mercado", afirmou.

A Volkswagen, como seus pares globais, tem se concentrado cada vez mais no desenvolvimento de carros maiores, como SUVs e picapes, em detrimento dos carros compactos, tanto por causa da maior lucratividade de veículos maiores quanto porque os consumidores estão buscando mais esses produtos.

"É uma tendência que só vai acelerar", afirmou Di Si. "Não é que o segmento de entrada vá desaparecer, mas podemos ver como o segmento está se tornando drasticamente menor."

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