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Seguro totalmente on-line corta custo para aumentar desconto

Empresa de São Paulo aposta modelo de negócio que prevê que todo processo seja virtual

28 abr 2015 - 07h00
(atualizado às 11h21)
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Se é possível, via internet, obter valores de passagens aéreas e de diárias de hotéis, por que pagar para uma agência de viagem fazer isso? Foi esse princípio que deu origem aos sites que vendem pacotes turísticos diretamente aos usuários. Uma empresa paulistana decidiu transpor esse conceito para um mercado bem diferente: o de seguros.

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Trata-se da Segurar.com, que adota modelo semelhante de outros países. “A cadeia dos seguros não envolve nada físico nem com logística complicada ou armazenamento. É apenas a celebração de um acordo de intenções, e isso pode perfeitamente ser feito de forma digital”, afirma o empresário Oswaldo Romano Júnior, que fundou a Segurar.com em 2011. “O que faltava era uma plataforma.”

Com a eliminação de telemarketing, empresa oferece seguros dos descontos que variam de 10% a 40%
Com a eliminação de telemarketing, empresa oferece seguros dos descontos que variam de 10% a 40%
Foto: Silvio Giannini / Divulgação

Na Inglaterra, segundo ele, 75% das apólices já são feitas totalmente on-line. No entanto, a regras do setor no Brasil são mais rígidas e exigem, por exemplo, a intermediação de um corretor, o que ainda dificulta a disseminação da novidade. Há várias empresas do ramo no país que atuam na internet, mas na Segurar.com o processo todo é feito via computador.

“A Segurar.com é uma corretora. A diferença é que ela opera de forma totalmente on-line — não há gastos, por exemplo, com telemarketing. Isso se reflete em uma economia para o cliente que vai de 10% a 40%, dependendo da modalidade de seguro”, diz o diretor de marketing da empresa, Sílvio Giannini.

Apesar das vantagens financeiras, a grande maioria das pessoas ainda prefere fazer seguros de maneira convencional, com o apoio de um corretor. Para Romano Júnior, isso se deve à cultura tradicional do setor e à falta de conhecimento de que há um meio alternativo de celebrar o negócio.

“Algumas pessoas ainda consideram mais cômodo que o corretor ligue para elas quando a apólice precisa ser renovada e ofereça as opções. Mas para o corretor é interessante que a pessoa feche um seguro pelo maior valor, pois ele recebe por comissão, que em média é de 25%. Nós cobramos um valor bem inferior a isso e damos a liberdade de o consumidor pesquisar os seguros diretamente”, compara.

Em algumas modalidades, porém, a tendência está mudando mais rapidamente. É o caso das apólices de gadgets, viagens e de bicicleta, áreas menos tradicionais e burocratizadas do que os seguros de automóvel, por exemplo. “Hoje nosso site tem cerca de 250 mil visitantes únicos por mês. Estamos tendo um crescimento considerável a cada trimestre, e aumentamos o faturamento em cinco vezes desde a fundação”, declara Giannini.

Fonte: PrimaPagina
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