Pensamento, emoção e comportamento para apresentações incríveis
Pensamento, emoção e comportamento: como equilibrar esses três aspectos e fazer apresentações incríveis?
Oi, Speaker!
Quando eu falo a palavra “comunicação”, o que vem à sua mente? Uma forma de se expressar usando palavras? O modo de interagir com outras pessoas? A possibilidade de dizer algo através de linguagem não-verbal?
Bem, a comunicação é tudo isso (e muito mais). Quando nos comunicamos, unimos pensamento, emoção e comportamento. Nas apresentações em público especificamente, a habilidade de equilibrar esses três aspectos é um enorme diferencial, que pode ser a chave para realizar apresentações incríveis.
Quer saber como? Confira todas as informações que separei neste artigo!
Você tem medo de falar em público?
Se a resposta for sim, saiba que você não está sozinho, já que são muitas as pessoas que compartilham desse sentimento negativo em relação às exposições orais.
O medo de falar em público geralmente nasce de experiências pouco satisfatórias no passado ou mesmo pela falsa crença de que apenas a algumas pessoas foi destinado o tal “dom de falar em público” – e que esse não é o seu caso.
Como sempre faço questão de deixar bem claro, falar em público é uma habilidade, assim como tantas outras. Portanto, quando você vê alguém com boa performance, é porque esse comunicador dedicou boa parte do seu tempo aprimorando suas técnicas de oratória, estudando e praticando suas apresentações.
Com isso em mente, esclarecido o mito de nascer ou não dotado dessa habilidade, o medo de falar em público passa a ser algo combatível. E, para vencê-lo, o caminho é a prática e abrir os horizontes, conhecendo e aplicando novas técnicas.
Mas o que o medo tem a ver com o nosso tema de hoje? Tudo, Speaker! Se nos debruçamos sobre os conceitos básicos da psicologia, especialmente da terapia cognitiva, chegamos a essas definições:
Pensamentos desencadeiam emoção
Emoção gera comportamentos
E comportamentos, por sua vez, se concretizam em resultados
Nas apresentações em público – assim como em outras situações de exposição de fala –, conseguir harmonizar pensamento, emoção e comportamento é um dos grandes desafios para que a intenção principal (que, geralmente, é de inspirar o público sobre algo) seja cumprida de fato.
Como equilibrar pensamento, emoção e comportamento?
Já sabemos que conseguir equilibrar esses três fatores é um dos aspectos que impulsionam uma apresentação em público, mas como atingir esse equilíbrio?
O primeiro passo, como vimos, é quanto ao pensamento. Evitar pensamentos que podem piorar sensações de nervosismo ou medo é muito importante.
Muitas vezes, quando sentem medo de falar em público, as pessoas passam muito tempo pensando em tudo o que pode dar errado. Se isso acontece com você, procure não insistir nesse tipo de pensamento, substituindo-os por outros melhores, como, por exemplo, seus objetivos ao falar para as pessoas que estarão na plateia. Aqui, é o que chamamos de interromper o padrão negativo, tentando substituir pensamentos ruins por outros, mais agradáveis.
Focar em qual é a nossa intenção ao falarmos em público é uma estratégia importante. Se pensamentos despertam emoções (como vimos no tópico anterior), focar no entusiasmo em relação à oportunidade de inspirar as pessoas trará emoções positivas, que resultarão, consequentemente, em comportamentos também positivos no palco.
Por que controlar a emoção é tão importante? Porque a emotividade é uma parte fundamental de uma fala. Se a emoção é negativa, como a insegurança, o público percebe e possivelmente também se sentirá inseguro ao que está sendo dito. Quando, por outro lado, a emoção é positiva, as pessoas da plateia tendem a se contagiar e a prestar mais atenção na apresentação.
E o comportamento? Se pensamentos geram emoções e emoções geram comportamentos, já podemos concluir que a nossa performance num palco depende do que pensamos e sentimos, não é? Isso é assim porque o nosso comportamento – que inclui a forma como nos expressamos, nossa voz, nosso olhar, postura e gestos – denuncia o que sentimos, o que pensamos, quais sensações temos ao falar com as pessoas do público.
Por essa razão, encontrar esse equilíbrio é tão importante para que nossas apresentações sejam inspiradoras, efetivas e funcionais.
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