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Microempresas é que sustentam ‘cidade oficial’ do Papai Noel

Rovaniemi, na Lapônia, abriga cerca de 3 mil empreendimentos, a maioria tocada por pequenos proprietários

25 dez 2015 - 07h00
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O superstar é um só, mas a constelação que movimenta a cidade “oficial” do Papai Noel é formada por inúmeras pequenas empresas. Em boa parte por isso, Rovaniemi, na Lapônia (centro-norte da Finlândia), tem mostrado crescimento consistente, na avaliação da Agência de Desenvolvimento Regional do município.

Vale a pena apostar em franquias de baixo investimento?

A agência estima que haja 3 mil empresas no local, e que anualmente mais 100 a 150 abrem as portas. A maioria é de microempreendedores. “A situação econômica é muito boa. Muitos setores continuam crescendo mesmo com a profunda recessão mundial”, disse o CEO da entidade, Juha Seppälä, em entrevista recente ao jornal Finland Times.

Cidade do Polo Norte recebe 500 mil turistas por ano
Cidade do Polo Norte recebe 500 mil turistas por ano
Foto: VisitRovaniemi/Instagram

Um dos segmentos mais importantes é o turismo. Especificamente, as atividades ligadas ao Natal e ao Papai Noel, baseadas numa construção de marca que teve início na década de 80. A estratégia partiu de dois pilares: o mapa da cidade (reconstruída após a Segunda Guerra Mundial em forma que lembra uma cabeça de rena) e a lenda de que o bom velhinho vive no Polo Norte.

Assim, em 1984 o Conselho de Turismo da Finlândia declarou a Lapônia como terra oficial do Papai Noel. Em 1985, foi inaugurada a Vila Santa Claus, próximo de Rovaniemi. A partir de então, empresas, lojas, hotéis e – fundamental – postos dos Correios exploraram o tema. Hoje, a cidade de cerca de 60 mil habitantes recebe 500 mil turistas por ano.

Papai Noel, renas, duendes e lendas natalinas respondem por boa parte desses números. Mas os visitantes são atraídos ainda pela aurora boreal e por esportes de neve (a temperatura média da cidade ronda o 0 grau, e no inverno a rua é mais gélida que o freezer).

Um balanço da prefeitura aponta que 38,4% dos postos de trabalho são ocupados por pessoas do setor privado de serviços. Como o município é também capital da província da Lapônia, os serviços públicos apresentam fatia igualmente relevante (39,2%). Peso menor têm a indústria (14,2%) e a agricultura (2,5%).

Fonte: PrimaPagina
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