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Quais são os riscos de uma comunicação desconforme e como evitá-los?

Você já pensou nos riscos de ter uma comunicação desconforme, cheia de ruídos e com pouca assertividade?

8 set 2021 - 09h00
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Oi, Speaker!

Se você está inserido no mercado de trabalho, se é um líder ou se está começando a sua trajetória profissional, provavelmente sabe: as pessoas são julgadas pela forma como se comunicam.

Então, quem tem uma comunicação desconforme acaba sendo considerado como um profissional pouco eficiente, com dificuldades de organização e foco.

Mas este é apenas um dos muitos riscos desse tipo de comunicação. Siga a leitura e veja outros para saber como evitá-los em seu dia a dia!

Comunicação desconforme: quais são os maiores riscos?

Ter a própria imagem associada a características negativas é um dos riscos principais, como eu falei no começo desta nossa conversa. É importante esclarecer que o impacto na imagem é tão grande devido a um fator: a comunicação está ligada à inteligência emocional.

Isso significa, então, que ruídos na comunicação transmitem uma imagem de problemas ligados à inteligência emocional. Hoje, as habilidades soft (as soft skills) são muito mais valorizadas que antes e têm um peso igual ou maior que saberes técnicos.

Outros riscos de ter uma comunicação pouco assertiva e com muitos ruídos são:

- Dificuldades de argumentação

- Pouca capacidade de convencimento

- Más interpretações

- Maior resistência do público

- Problemas para reter a atenção da audiência

Os 6 passos para evitar ruídos na comunicação

A comunicação desconforme está repleta de ruídos, que são interferências entre o comunicador e o seu público – seja esse público qual for. Essas interferências prejudicam a transmissão da mensagem e a compreensão do que é dito.

Comunicação é mais do que aquilo que se diz. Na prática, ela é o que as pessoas compreendem do que é falado, ainda que não tenha sido exatamente o que o comunicador quis expressar. Para evitar esses ruídos, 6 ações são importantes.

1. Priorizar informações

Um volume excessivo de dados, informações e opiniões pode comprometer a transmissão daquilo que é mais importante no conteúdo. Por isso, priorize o que você decide incluir na sua fala e trate de agregar valor em tudo o que disser.

2. Organizar a fala e garantir que exista uma lógica que a direcione

Os tópicos de uma fala precisam dialogar entre si. Caso contrário, não existe uma lógica que direcione o conteúdo, o que dá margem a erros e problemas na comunicação.

Procure organizar previamente seus conteúdos, respeitando uma ordem que tenha sentido para você e para o seu público. Com isso, você evita ruídos e tem uma mensagem muito mais eficaz, assertiva e atrativa.

3. Conhecer a audiência para definir a abordagem

A mesma estratégia pode ser muito eficiente para um determinado perfil de público e pouco eficaz para outro. Quando uma abordagem não é eficiente, ruídos aparecem, porque o diálogo com o público-alvo é comprometido.

Conheça, ainda que minimamente, o seu público. Saiba a idade, escolaridade, preferências. Entenda alguns padrões de comportamento e, mais que isso, informe-se sobre o quanto o público sabe do tema que você irá abordar.

4. Eliminar vícios da fala

Tipo, vícios da fala são, é, um problema que, tipo, distancia a mensagem, é, do público. Quantas palavras sobram nesta minha última frase? Repetir expressões – tipo, é, né, daí, então, ok – é um vício da fala comum e um ruído sério na comunicação.

Esses vícios roubam a atenção do público, desviam o foco do conteúdo e ferem significativamente a imagem do comunicador.  

5. Ter (muito) cuidado ao usar o humor

Este é um dos riscos mais graves porque afeta aspectos que vão além da comunicação em si. Veja bem: o humor é um recurso potente, mas, se usado de forma inadequada, pode ferir muito a imagem do comunicador e a sua relação com o público.

Se você decidir usar o humor, planeje com antecedência. Peça um feedback. O improviso, nesses casos, não é a melhor decisão.

Para ter uma comunicação mais assertiva e sem ruídos, aprender as técnicas centrais da oratória e saber aplicá-las é a forma mais segura e otimizada. Assim, você se expressa bem em situações de exposição de fala e em seu cotidiano.

Fonte:

www.thespeaker.com.br

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