PUBLICIDADE

Blog The Speaker

Quais as diferenças entre gagueira, disfemia e disfluência?

Uma das grandes dúvidas é sobre as diferenças entre gagueira, disfemia e disfluência, que, muitas vezes, são tratados como sinônimos.

17 set 2018 - 07h00
Compartilhar
Exibir comentários

Olá, Speakers! Como vocês estão?

Aqui na The Speaker, sempre falamos sobre comunicação, ressaltando que existem inúmeros fatores relacionados à oratória, como a fala e o uso da voz.

Dentro desse assunto, um tema importante são os transtornos de fala, que podem influenciar diretamente no modo como as pessoas se comunicam.

Uma das grandes dúvidas é em relação às diferenças entre gagueira, disfemia e disfluência, que, muitas vezes, são tratados como sinônimos pela mídia – o que nem sempre é verdade.

No texto de hoje, vamos mostrar quais são as principais diferenças entre esses transtornos de fala. Identificá-los é o primeiro passo para lidar com eles. Informe-se!

Foto: Shutterstock

O que é a disfemia?

A disfemia é, em suma, a repetição de uma ou mais sílabas de uma palavra, embora esse não seja o único sintoma. Esse transtorno de fala geralmente começa a manifestar-se ainda na infância, entre os dois e seis anos de idade, aproximadamente.

Em alguns casos, é algo temporário, que, inclusive, pode desaparecer com o passar dos anos. Especialistas atribuem a isso o fato de que, nos primeiros anos da infância, o raciocínio tender a ser mais rápido que a fala, já que o sistema fonoarticulatório ainda está em formação.

Em outras situações, no entanto, os sintomas da disfemia permanecem e, para lidar com eles, será preciso realizar um tratamento com um fonoaudiólogo. É importante ressaltar que a disfemia tende a se acentuar quando estamos nervosos, o que demonstra a relação entre efeitos psicológicos (como a timidez e o nervosismo) e a fala. 

E a disfluência?

A disfluência está relacionada, sobretudo, ao ritmo e à fluência que um indivíduo tem na sua fala. Entre os sintomas, destacam-se: repetições esporádicas de palavras, prolongamento de determinados sons, pausas preenchidas e pausas silenciosas atípicas (fora de lugar, como dizemos popularmente) e erros morfossintáticos.

Pequenos vícios de linguagem, como a repetição de determinada palavra ou som (por exemplo: “é”, “né?”, “ah”) são comuns entre as pessoas. Embora prejudiciais na hora de fazer uma apresentação em público, podem ser controlados através de um treinamento em oratória.

Na disfluência, esses distúrbios de fala acontecem automaticamente, por assim dizer.

O que é a gagueira?

Na verdade, gagueira é um modo coloquial de se referir aos sintomas dos dois transtornos de fala dos quais falamos até aqui.

Na disfluência, podem aparecer problemas que, para o senso comum, é gagueira. Por exemplo: cortar palavras ou frases de forma repentina e, para retomar, ter enormes dificuldades, gerando um silêncio e uma quebra de ritmo no que se está dizendo.

Já na disfemia, a repetição de uma sílaba ou da palavra final de cada frase também é constantemente classificada popularmente como gagueira.

O que tudo isso tem a ver com o medo de falar em público?

Alguns estudos feitos nos Estados Unidos já relacionaram determinados transtornos de voz a fatores genéticos. No entanto, em muitíssimos casos, o nervosismo e o medo de falar em público tendem a acentuar os sintomas.

Uma pessoa que não tem transtornos de fala pode gaguejar quando estiver em frente à plateia, devido à ansiedade que sente numa situação de exposição de fala. Quando é assim, o que fazer?

Bem, sempre costumo dizer por aqui que o caminho para driblar o medo de falar em público é a preparação. Na maioria dos casos, esse medo é, na verdade, despreparo. Afinal, como é possível estar em frente ao público se não tivemos a capacitação necessária?

Uma metáfora que funciona muito bem para explicar este ponto é o de quem tem medo de dirigir. Sem ir às aulas na autoescola ou sem receber a orientação de alguém que sabe dirigir, seria impossível sair por aí conduzindo um veículo, certo? Falar em público também é assim: sem ter as orientações necessárias, não estamos preparados para lidar com exposições orais – e, daí, vem o nervosismo.

Vocês têm mais dúvidas sobre transtornos de fala? Querem conhecer nossos cursos de oratória, oratória in company e oratória bilíngue? Entre em contato com a nossa equipe!

Fonte:

www.thespeaker.com.br

The Speaker
Compartilhar
Publicidade
Publicidade