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Palavras a serem evitadas ao falar sobre si mesmo

Na nossa conversa de hoje, listamos alguns cuidados que são essenciais para termos sucesso numa entrevista de emprego. Vamos lá?

29 jan 2018 - 09h27
(atualizado às 09h28)
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Olá, Speakers!

O começo de ano renova as esperanças de todos aqueles que estão procurando um novo emprego, não é verdade? Nessa época, as empresas costumam intensificar as buscas e as contratações, por isso, vale a pena rever dicas e técnicas para não ter problemas na hora da entrevista.

Muitas vezes, focamos tanto no que devemos fazer durante um processo seletivo para determinada vaga, que acabamos nos esquecendo do que NÃO devemos fazer nessas situações. Afinal, conhecer atitudes que podem prejudicar a nossa contratação também é muito importante.

Pensando nisso, na nossa conversa de hoje, listamos alguns cuidados que são essenciais para termos sucesso numa entrevista de emprego. Vamos lá?

Foto: Divulgação

Quais palavras devo evitar na hora de me descrever?

Ainda que cada empresa e cada equipe de recrutadores tenham seu estilo de entrevistar, algumas perguntas acabam sendo uma constante nos processos seletivos. Talvez a mais comum dessas perguntas-padrão seja a famosa (e temida) “como você descreve a si mesmo?”.

Esse questionamento pode parecer simples para a maioria dos candidatos, mas nem sempre é fácil falar de si mesmo, principalmente numa situação como uma entrevista de emprego, em que o nervosismo acaba influenciando bastante.  

Algumas palavras ou expressões podem ter um efeito muito negativo quando nos apresentamos para um recrutador e, por isso mesmo, devem ser evitadas ao máximo. Listamos as cinco principais. Confira:  

Agradável

Todo mundo gosta de pessoas agradáveis, certo? Certo! Então, numa entrevista, posso me descrever como alguém assim? Não! Ser agradável é uma grande qualidade, não há dúvidas quanto a isso. No entanto, devemos evitar nos caracterizar dessa forma durante a entrevista por vários motivos. O principal deles é que o “agradável” acaba sendo amplo e é muito difícil contextualizá-lo.

Imagine alguém dizendo: “sou agradável porque todos do meu bairro me tratam bem ou porque sempre me dão likes nas redes sociais”. No fim das contas, essa palavra acaba provocando um efeito negativo para a imagem do candidato, como se ele não tivesse outras qualidades – mais profissionais – para descrever a si mesmo.

Uma boa ideia é substituir o “agradável” por outras expressões, como “sociável” ou “que trabalha bem em equipe”. Nesses casos, você pode dar exemplos de situações concretas, como quando chefiou alguma equipe de trabalho ou algo que realmente seja interessante para o recrutador.

Inteligente

Vocês concordam que os recrutadores para vagas de emprego buscam candidatos inteligentes, não é? Isso é inegável. Mas será que vale a pena nos descrevermos como pessoas inteligentes na hora da entrevista? Os grandes especialistas em RH dizem que não.

Existem algumas qualidades, Speakers, que são válidas quando são ditas pelos outros, mas não por nós mesmos.  Você não precisa dizer que é inteligente, já que isso fica evidente dependendo da forma como você age durante o processo seletivo.

É interessante substituir palavras assim por outras expressões, como “possuir raciocínio rápido” ou “ter facilidade de aprendizagem”. Dessa forma, você diz que, sim, é inteligente, mas faz isso de uma forma muito mais positiva e concreta.

Humilde

Essa talvez seja a palavra mais contraditória de todas. Uma pessoa simplesmente não pode se gabar por ser humilde, sem se contradizer. Assim como a inteligência, a humildade é uma espécie de julgamento e, na prática, é muito difícil julgarmos a nós mesmos, especialmente numa entrevista.

Dizem que os melhores textos literários são aqueles que mostram fatos sem necessariamente contá-los. Ou seja, um bom autor geralmente não é o que diz que “João está triste”, mas o que consegue mostrar, pelos diálogos e pelas ações, a tristeza do personagem.

Nas entrevistas, a lógica para descrever a si mesmo como humilde é mais ou menos essa. É preciso mostrar – mas sem dizer.

Existem outras centenas de características que acabam sendo mais importantes na hora de responder ao “defina a si mesmo”. Se, ainda assim, você acha necessário falar sobre humildade, procure fazer isso de outras formas, indicando fatos e experiências pelas quais já passou ao invés de dizer literalmente sobre o quanto você é humilde.  

Criativo

Essa palavra, quando usada para descrever a si mesmo, também pode ser muito contraditória, já que dizer “sou criativo” mostra exatamente o contrário, evidenciando a sua falta de imaginação na hora de responder uma simples pergunta na entrevista.

O que acontece é: a palavra “criativo” já não causa nenhum impacto. Hoje, com as redes sociais e a incrível velocidade da internet, ser criativo é praticamente algo obrigatório, já não é mais um diferencial.

Para algumas áreas, essa palavra é ainda mais evitável. Se você se candidatou para uma vaga de publicidade, por exemplo, se autodescrever como criativo pode ser um grande tiro no pé. O melhor a se fazer é falar de situações e trabalhos que você já fez para demonstrar a sua criatividade.

Ético

Quando os recrutadores pedem que um candidato descreva a si mesmo, esperam que ele diga características que o diferenciam dos demais. Em outras palavras, o que os recrutadores querem ouvir é o que faz de você o candidato perfeito para a vaga.

Se você diz que é “ético”, presume-se que, para você, agir com ética é algo fora do comum. E isso, Speakers, acaba causando uma péssima impressão. Ser ético (assim como ser responsável) é um dever de todas as pessoas que vivem em sociedade. Logo, se você age de forma ética, não está fazendo nada mais que o correto, que a sua obrigação. Evite se descrever dessa forma!

Sempre que aparecerem dúvidas sobre como descrever a si mesmo numa entrevista de emprego, tente se imaginar numa situação cotidiana, fora dos processos seletivos.

Se você conhece uma pessoa na rua e ela pergunta sobre você, o que responderia? Provavelmente, a sua resposta não seria “sou ético, humilde, agradável, inteligente e criativo”, não é mesmo? Então, na entrevista, procure ser espontâneo, descrevendo a sua trajetória de uma forma interessante.

Boa sorte!

Fonte:

www.thespeaker.com.br

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