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Deu branco na apresentação, e agora?

Um dos maiores medos dos comunicadores é passar pelo famoso “branco” no meio de uma apresentação, não é verdade?

27 ago 2018 - 06h00
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Olá, Speakers! Tudo bem com vocês?

Um dos maiores medos dos comunicadores é passar pelo famoso “branco” no meio de uma apresentação, não é verdade? Se você chegou até aqui, é porque provavelmente também já sentiu esse temor em algum momento...

Esquecer um trecho ou vários trechos da nossa fala pode prejudicar toda a exposição, já que interfere, sobretudo, nos nossos níveis de nervosismo e ansiedade.  

A boa notícia é que, com os devidos cuidados, é possível evitar esses temidos “brancos” e, assim, ir ganhando mais confiança em cada apresentação em público.

Neste texto, separei algumas técnicas para evitar lapsos de memória em apresentações, reuniões ou qualquer outro tipo de situação de exposição de fala. Confiram!

Foto: Shutterstock

Afinal, por que acontecem os chamados “brancos”?

Os brancos são um dos principais sintomas do nervosismo, fruto do “medo de falar em público” que muitos de nós já sentimos ao longo da nossa trajetória. Quando estamos nervosos, é muito mais difícil manter a nossa atenção naquilo que queremos falar e, assim, acontecem esses lapsos de memória.

O medo do julgamento alheio também é uma causa muito comum para os brancos. “Se eu falar isso, o que vão pensar de mim?”, “Será que estão observando a minha aparência?” e outros pensamentos do tipo interferem no raciocínio e na organização das nossas ideias, gerando, então, os esquecimentos.

Outro fator que tem como consequência os brancos de memória é estar mais preocupado com o resultado final da apresentação (ou da conversa) do que com a mensagem em si. Em outras palavras, dar mais ênfase para o efeito que queremos alcançar com a nossa fala do que para o processo que nos leva até lá.

No entanto, o fator que mais está ligado aos esquecimentos é, sem dúvidas, a falta de preparo. Estar inseguro em relação ao conteúdo ou não praticar a nossa apresentação, por exemplo, são situações que causam brancos.

Como evitar os lapsos de memória durante situações de exposição de fala?

A forma mais segura de evitar “brancos de memória” é preparar-se. Um comunicador que dedica tempo para planejar e praticar a sua apresentação dificilmente terá um branco e, se tiver, terá o domínio suficiente do conteúdo para dar volta à situação e seguir com a apresentação normalmente.

Sendo assim, antes de uma apresentação em público ou de outras situações de exposição de fala, planeje o que você quer dizer, organizando a sua fala em introdução, desenvolvimento e conclusão, e se aprofundando no tema que será abordado.

Depois disso, com o conteúdo apreendido e a apresentação bem planejada, dedique um tempo para praticar a sua fala em voz alta. Revise trechos que precisam ser lapidados, acrescente ou retire informações e treine a sua própria performance.

É importantíssimo ter em mente que decorar a sua fala não é uma boa ideia. Aliás, quem opta por memorizar tudo o que quer dizer durante a apresentação corre um risco enorme de sofrer brancos de memória. Além disso, a performance desse comunicador será pouco espontânea e, consequentemente, pouco interessante.

O que é a técnica do mapa mental?

Uma técnica muito eficaz para evitar brancos de memória é o mapa mental. Essa técnica é uma ferramenta que ajuda a estruturar o raciocínio (e, consequentemente, a fala) através do uso de palavras-chave.

Para fazer o mapa mental, é preciso descrever o tema central da sua apresentação em palavras-chaves, que podem ser facilmente memorizadas. Para cada tópico, defina uma ou duas palavras-chaves.

Com as palavras-chaves definidas, estabeleça relações entre um tema e outro. Por fim, procure uma forma de visualizar toda a informação que você deseja transmitir, relacionando as palavras-chaves a algo do seu cotidiano, por exemplo.

A técnica é simples, mas altamente eficiente para situações de exposição de fala. Ela ajuda a prevenir os brancos de memória e, sobretudo, são uma forma de superá-los, caso aconteçam.

Anotar essas palavras-chave num papel para consultas rápidas pode ser uma boa ideia. Muitas vezes, você nem mesmo precisará recorrer a elas, mas se sentirá seguro apenas por saber que elas estão disponíveis, caso você necessite. É importante destacar, no entanto, que essas consultas devem ser rápidas, de modo que não interfiram no contato visual e na interação com o público, ok?

E aí, vocês já tiveram brancos de memória em apresentações?  Agora, com tudo o que falamos aqui, já sabem qual é o caminho para prevenir esse problema!  

Fonte:

www.thespeaker.com.br

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