PUBLICIDADE

Blog The Speaker

Como quebrar bloqueios de expressividade e melhorar a forma que me comunico com as pessoas ao meu redor?

Bloqueio de expressividade é um enorme problema na comunicação entre as pessoas. E, mesmo sendo tão relevante, não é um tema muito abordado.

18 mar 2019 - 07h00
Compartilhar
Exibir comentários

Olá, Speaker!

Bloqueio de expressividade é um enorme problema na comunicação entre as pessoas. E, mesmo sendo tão relevante, não é um tema muito abordado pelas escolas de oratória.

Aliás, muitas dessas escolas ainda cultuam o mito da neutralidade, defendendo (e ensinando) que, ao comunicador, cabe manter sempre uma postura neutra, evitando demonstrar emoções através das suas expressões e linguagem não-verbal.

De que modo o bloqueio de expressividade prejudica a minha comunicação com os demais? Qual é o impacto positivo na minha apresentação quando eu vencer esse bloqueio?

Siga a leitura e veja essas e outras respostas sobre esse assunto tão importante!

Foto: Shutterstock

O que é o bloqueio de expressividade?

O que é expressividade? Você, com certeza, já deve ter ouvido alguém dizer que tal pessoa é “muito expressiva”, não é?

Geralmente, o termo expressividade está diretamente relacionado a tudo o que envolve a linguagem não-verbal: expressões faciais, gestos, voz, postura, contato visual... Quando dizemos que alguém “é muito expressivo”, estamos, na verdade, destacando que esse alguém consegue se expressar bem, mesmo sem usar palavras.

Na prática, a expressividade é o conjunto de mensagens que enviamos tanto através da linguagem não-verbal quanto através da linguagem verbal, ou seja, o conteúdo da nossa fala propriamente dito.

Dito isso, bloqueios de expressividade são os grandes ou pequenos empecilhos que uma pessoa tem para se comunicar com as demais, que podem ser resultados de diversos fatores, como a timidez, o medo de situações de exposição de fala ou, o que é mais comum, a pouca prática em relação à oratória.

E a máscara da neutralidade, o que é?

A máscara da neutralidade é um termo que eu uso bastante para falar sobre o mito da imparcialidade, que, como eu disse, ainda é cultuado por muitas escolas tradicionais de oratória.

Por essa lógica, o comunicador – ou, em outras palavras, quem está no centro de uma situação de exposição de fala, que pode ser uma palestra, uma reunião, uma entrevista e muitas outras possibilidades – não deve expressar suas emoções, mas, sim, manter sempre uma postura neutra.

A comunicação nunca foi algo estático. Ao contrário, ela se desenvolve à medida em que a humanidade também evolui, se adaptando às novas linguagens e às novas formas nas quais pessoas e comunidades se comunicam entre si. Hoje, por exemplo, é evidente que a internet e, especificamente, as redes sociais, alteraram significativamente o modo e a velocidade nos quais nos comunicamos.

Por isso, sabendo que a comunicação não é rígida, pensar que o comunicador deve manter uma postura neutra em suas expressões não tem muito sentido. Ao contrário, cada vez mais se valoriza os discursos emotivos, que demonstram, claramente, a importância que o comunicador dá àquilo que fala.

Como os bloqueios de expressividade podem prejudicar a minha comunicação com os demais?

Para falar sobre isso, costumo citar uma experiência que vivi em um dos nossos treinamentos em oratória aqui na The Speaker. Uma das minhas clientes contou que teve que fazer uma grande apresentação na sua empresa, para colegas de outros setores e para seus chefes.

O tema dessa apresentação não era dos mais agradáveis: era preciso falar sobre números preocupantes da empresa. Ao fazer isso, essa minha cliente usou o que, nos tópicos anteriores, chamamos de “máscara da neutralidade”, não demonstrando nenhuma emoção ao falar sobre os problemas que sua empresa enfrentava.

Ela me contou que esse bloqueio trouxe problemas, já que seus chefes interpretaram essa neutralidade como falta de interesse e motivação. Por não demonstrar nenhuma emoção em suas expressões e gestos, minha cliente transmitiu a equivocada imagem de alguém que não se importa e que, portanto, não se motiva a fazer nada para mudar o cenário negativo do qual falou.

Isso pode acontecer em todas as situações de exposição de fala e mesmo nas conversas do nosso dia a dia. Mostrar que realmente nos importamos com aquilo que estamos dizendo é essencial. E, para fazer isso, a harmonia entre o que dizemos e o que expressamos através da nossa linguagem não-verbal é imprescindível.

Nos cursos de oratória, não trabalhamos apenas aspectos ligados ao conteúdo de uma fala, mas também – e com destaque – as formas como transmitimos esse conteúdo. Se você quer aprimorar a sua comunicação, considere fazer um treinamento em oratória. As mudanças serão imensas, acredite!

Fonte:

www.thespeaker.com.br

The Speaker
Compartilhar
Publicidade
Publicidade