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Vendas no varejo dos EUA recuam pelo 3º mês seguido em fevereiro

14 mar 2018 - 10h13
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As vendas no varejo dos Estados Unidos caíram pelo terceiro mês consecutivo em fevereiro uma vez que as famílias reduziram as compras de veículos e outros itens de grande valor, indicando uma desaceleração do crescimento econômico no primeiro trimestre.

O Departamento de Comércio disse nesta quarta-feira que as vendas no varejo caíram 0,1 por cento no mês passado. Os dados de janeiro foram revisados para mostrar que as vendas recuaram 0,1 por cento em vez da queda de 0,3 por cento relatada anteriormente. Foi a primeira vez desde abril de 2012 que as vendas no varejo recuaram por três meses seguidos.

Os economistas entrevistados pela Reuters projetava que as vendas no varejo cresceriam 0,3 por cento em fevereiro. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, as vendas aumentaram 4 por cento.

Excluindo automóveis, gasolina, materiais de construção e serviços de alimentação, as vendas no varejo subiram 0,1 por cento no mês passado, depois de terem ficado estáveis em janeiro. O chamado núcleo das vendas no varejo corresponde mais de perto ao componente de gastos do consumidor no Produto Interno Bruto.

As despesas do consumidor, que representam mais de dois terços da atividade econômica dos EUA, parecem ter diminuído no início do ano após acelerarem a uma taxa anual de 3,8 por cento no quarto trimestre.

Mas os gastos continuam sustentados por um mercado de trabalho forte, que autoridades do Federal Reserve consideram próximos ou pouco além do pleno emprego. A economia criou 313 mil empregos em fevereiro.

Os gastos do consumidor também podem ser impulsionados pelos cortes tributários de 1,5 trilhão de dólares. Um gasto mais lento sustenta as expectativas de crescimento econômico modesto no primeiro trimestre. As estimativas de crescimento do PIB para o trimestre de janeiro a março estão em uma taxa anualizada de em torno de 2 por cento.

A economia cresceu 2,5 por cento no quarto trimestre de 2017. Mas as revisões dos dados de dezembro sobre despesas de construção, encomendas da indústria e estoques no atacado sugerem que a estimativa de crescimento do quarto trimestre pode ser elevada a um ritmo de 3 por cento. O governo publicará sua terceira estimativa para o crescimento do PIB no quarto trimestre ainda neste mês.

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