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Vendas de combustíveis no Brasil perdem força em março

14 mai 2018 - 13h38
(atualizado às 13h53)
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As vendas de combustíveis no Brasil aumentaram 1,1 por cento no primeiro trimestre de 2018, na comparação com o mesmo período de 2017, ainda que tenham registrado uma ligeira queda em março, mostraram os dados mais recentes da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

A comercialização de combustíveis no país está sendo sustentada em 2018 principalmente pelo diesel e etanol hidratado, enquanto o mercado de gasolina está enfraquecido, com maior concorrência do biocombustível.

Somando todos os combustíveis, contudo, as vendas perderam força em março, com 73,74 milhões de barris, caindo pouco mais de 1 por cento ante o mesmo período do ano anterior.

Isso ocorreu principalmente pelas vendas de diesel, o combustível mais vendido no Brasil, que caíram 0,5 por cento em março, para 30,35 milhões de barris, na comparação com o mesmo mês de 2017. No trimestre, ainda acumulam alta de 1,8 por cento.

Já as vendas de gasolina C (com mistura de 27 por cento de etanol anidro) caíram 8,2 por cento em março, para 22,8 milhões de barris, enquanto registraram queda de 9,5 por cento no trimestre.

A queda nas vendas ocorreu apesar de um recuo de quase 1 por cento no preço da gasolina da Petrobras na refinaria, no acumulado do primeiro trimestre, segundo cálculos da Reuters com base em valores divulgados pela estatal.

Os preços do diesel nas refinarias, por sua vez, ficaram praticamente estáveis nas refinarias no acumulado do trimestre, com queda de 0,36 por cento.

Mais recentemente, os preços da gasolina e diesel da Petrobras, que praticamente monopoliza o refino no Brasil, atingiram valores recordes desde que foi instaurada em meados do ano passado uma política mais efetiva de acompanhar as cotações internacionais do petróleo, que estão perto de máximas de mais de três anos.

As vendas de etanol hidratado, por sua vez, aumentaram 36 por cento em março, para 8,6 milhões de barris e registram alta de 44,4 por cento no trimestre, com o biocombustível mais interessante economicamente para os consumidores.

Isso ocorreu apesar da entressafra de cana, em período marcado também por fortes importações de etanol, segundo informações do mercado.

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