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Varejista francês Casino mantém metas apesar do impacto de protestos nas vendas

17 jan 2019 - 18h18
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O varejista francês Casino, que enfrenta temores de investidores sobre seu elevado endividamento, informou que o crescimento da receita desacelerou levemente no quarto trimestre, conforme protestos contra o governo na França impactaram as vendas da rede de supermercados Geant.

Logotipo do Casino em Nice, France. 15/01/2019.   REUTERS/Eric Gaillard
Logotipo do Casino em Nice, France. 15/01/2019. REUTERS/Eric Gaillard
Foto: Reuters

Ainda assim, o Casino, que está vendendo ativos para reduzir a dívida e que registrou robusto desempenho de vendas no seu segundo principal mercado, o Brasil, deve cumprir as metas de 2018 para o lucro na França e no grupo como um todo, e também as de desalavancagem.

As manifestações contra o governo francês dos "coletes amarelos" custaram ao Casino cerca de 50 milhões de euros em perda de receita, disse o diretor financeiro, David Lubek.

O Casino, que controla o brasileiro Grupo Pão de Açúcar (GPA), disse que as vendas do quarto trimestre somaram 9,9 bilhões de euros, acima da média de 9,8 bilhões de euros prevista por 10 analistas.

Sem considerar aquisições, alienações, efeitos cambiais e combustíveis, as vendas do Casino subiram 5,1 por cento ano a ano, uma ligeira desaceleração em relação ao aumento de 5,3 por cento apurado no terceiro trimestre.

Os números do quarto trimestre refletiram um desempenho mais fraco na França, onde os protestos dos "coletes amarelos" resultaram em bloqueio do acesso a algumas lojas, especialmente hipermercados que contabilizam 20 por cento das vendas do Casino na França.

O Casino divulga o balanço do quarto trimestre e do consolidado de 2018 em 14 de março.

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