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Usinas do Brasil devem reduzir alocação de cana para produção de açúcar, diz Canaplan

30 mai 2019 - 11h06
(atualizado às 11h42)
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Usinas brasileiras deverão reduzir a alocação de cana para produção de açúcar na safra 2019/20, direcionando mais matéria-prima para a fabricação de etanol, em meio a baixos preços do adoçante e uma forte demanda local pelo biocombustível, disse a consultoria Canaplan nesta quinta-feira.

Colheita de cana-de-açúcar em Ribeirão Preto (SP) 
15/09/2016
REUTERS/Nacho Doce
Colheita de cana-de-açúcar em Ribeirão Preto (SP) 15/09/2016 REUTERS/Nacho Doce
Foto: Reuters

O analista-chefe da Canaplan, Caio Carvalho, disse durante evento do setor em Piracicaba (SP) que revisou para baixo sua projeção de abril, de 38% da cana alocada para o açúcar, para um intervalo entre 34% e 34,5%, o que resultará em produção do adoçante menor que a inicialmente esperada.

"Em abril, esperávamos que as usinas fossem produzir mais açúcar na nova temporada, mas considerando o que vimos nos campos até agora mudamos nossa visão para o mix de produção", afirmou Carvalho.

A Canaplan reduziu a projeção para a produção de açúcar no centro-sul do Brasil em 2 milhões de toneladas devido à mudança estimada no mix. Ela agora prevê produção de 26 milhões de toneladas, contra 28 milhões antes. Se confirmado o número, seria a menor produção de açúcar da região desde a safra 2007/08.

A consultoria ainda elevou a previsão de produção de etanol para 29,8 bilhões de litros, de 28 bilhões de litros anteriormente.

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