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Trump diz que acordo comercial com China pode acontecer mais cedo do que se pensa

25 set 2019 - 13h07
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta quarta-feira que um acordo comercial com a China poderá acontecer mais cedo do que as pessoas pensam.

O presidente dos EUA, Donald Trump, participa de reunião multilateral durante a Assembleia Geral da ONU, em Nova York
25/09/2019
REUTERS/Jonathan Ernst
O presidente dos EUA, Donald Trump, participa de reunião multilateral durante a Assembleia Geral da ONU, em Nova York 25/09/2019 REUTERS/Jonathan Ernst
Foto: Reuters

"Eles querem muito fazer um acordo ... Isso pode acontecer mais cedo do que você pensa", disse Trump a repórteres em Nova York.

O líder dos EUA falou um dia depois de repreender as práticas comerciais da China na Assembleia Geral das Nações Unidas, dizendo que não aceitará um "acordo ruim" nas negociações comerciais entre EUA e China.

O principal diplomata da China reagiu às críticas dos EUA a seu modelo de comércio e desenvolvimento ainda nesta terça-feira. Wang Yi, ministro das Relações Exteriores da China e conselheiro de Estado, disse que Pequim não se curvará a ameaças, inclusive no comércio, embora espere que uma rodada de negociações comerciais de alto nível no próximo mês produza resultados positivos.

Trump tentou pressionar a China a concordar em reduzir as barreiras comerciais por meio de uma política de aumento de tarifas sobre produtos chineses. Na terça-feira, ele acusou a China de roubo de segredos comerciais "em grande escala" e disse que o país asiático estava se aproveitando das regras da Organização Mundial do Comércio.

Embora Trump tenha sinalizado esperança em seu discurso na ONU de que os Estados Unidos e a China ainda possam chegar a um acordo, ele deixou claro que quer um acordo que reequilibre o relacionamento entre as duas superpotências econômicas.

Wang disse que a guerra comercial está causando danos desnecessários aos dois países, aumentando os custos para as empresas norte-americanas, elevando os preços ao consumidor e diminuindo o potencial de crescimento dos EUA.

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