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Trabalhadores têm dúvidas no primeiro dia do saque do FGTS

Caixa diz que movimento foi normal na sexta-feira; agências voltam a abrir hoje entre 9h e 15h para o pagamento do benfício

17 set 2019 - 15h17
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A primeira leva de depósitos de R$ 500 do Saque Imediato do FGTS foi liberada ontem. As agências da Caixa funcionaram em horário especial, abrindo mais cedo e fechando mais tarde para atender a demanda, apesar de a instituição afirmar que não houve movimento mais intenso que o habitual. As agências do banco voltam a abrir hoje das 9h às 15h.

Ontem, parte do movimento nas era de trabalhadores com dúvidas e relatos de problemas nos saque. É o caso do motorista Cláudio Jacinto, de 58 anos, que foi até uma agência no bairro do Limão pois nem sequer sabia se têm direito ao benefício. As regras do Saque Imediato não ficaram claras, disse.

De acordo com orientadora socioeducativa Madalena Soares, de 58 anos, o portal apresentou instabilidade durante toda a manhã de ontem. Ela foi até uma agência durante o horário de almoço solicitar o chamado "desfazimento" de crédito, processo em que o dinheiro depositado automaticamente nas contas poupanças volta ao fundo de garantia após o pedido do trabalhador.

"Não vou sacar porque melhor deixar lá porque o juros é melhor, e como tenho conta colocam sem a gente autorizar. O site estava congestionado, não consegui acessar e fazer nada", disse. A Caixa não se pronunciou sobre a instabilidade no portal.

Sandra Letícia, de 37 anos, procurou uma agência da Caixa alegando que o dinheiro não caiu automaticamente em sua conta poupança e estava marcado como crédito programado no início da tarde de sexta. De acordo com ela, o uso do recurso é urgente. "Vou pagar conta, estou desempregada. O dinheiro vai vir em boa hora", disse.

Além do site da Caixa, os outros canais do banco também registraram um alto número de acessos: o aplicativo teve 7 milhões de downloads, enquanto as ligações no 0800 724 2019 chegaram a 27 milhões.

A instituição estima que serão liberados R$ 15 bilhões para cerca de 30 milhões de pessoas apenas neste primeiro mês de pagamento do benefício.

Estadão
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