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Top-5 passa a ver corte em maio e Selic a 6,25% no final de 2018 e inflação menor

26 mar 2018 - 10h26
(atualizado às 10h56)
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Os economistas que mais acertam as projeções passaram a ver nova redução da Selic em maio, seguindo a clara orientação dada pelo Banco Central na semana passada, ao mesmo tempo em que também reduziram suas perspectivas para a inflação tanto para este ano quanto para 2019.

Sede do Banco Central, em Brasília 16/05/2017 REUTERS/Ueslei Marcelino
Sede do Banco Central, em Brasília 16/05/2017 REUTERS/Ueslei Marcelino
Foto: Reuters

A pesquisa Focus do BC divulgada nesta segunda-feira mostrou que o Top-5 projeta corte de 0,25 ponto percentual no encontro de 15 e 16 maio do Comitê de Política Monetária, com a Selic permanecendo em 6,25 por cento até o final de 2018, contra 6,50 por cento antes. Para 2019, a conta continua sendo de 8 por cento.

O Copom decidiu na quarta-feira cortar a taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual, levando-a à nova mínima histórica de 6,5 por cento ao ano. O BC ainda apontou que fará mais uma redução da Selic em maio antes de encerrar o ciclo de afrouxamento monetário.

Os especialistas como um todo no Focus, entretanto, ainda mantiveram na mediana das projeções a expectativa de manutenção da Selic no próximo encontro, terminando o ano a 6,5 por cento. O BC divulga na terça-feira a ata do Copom, com o mercado sob a expectativa de ter mais pistas sobre a condução da política monetária. Para 2019, a projeção continua sendo de 8 por cento.

A fraqueza da inflação é o que mantém as portas abertas para mais cortes dos juros básicos. No levantamento semanal, a projeção para a alta do IPCA em 2018 agora é de 3,57 por cento, 0,06 ponto percentual a menos do que na semana anterior. Para 2019, a conta foi reduzida em 0,1 ponto, e foi a 4,10 por cento.

O Top 5 também reduziu suas estimativas de médio prazo para alta do IPCA a 3,41 e 3,70 por cento em 2018 e 2019, respectivamente, sobre 3,67 e 4 por cento antes.

Em março, o IPCA-15 desacelerou a alta com força a 0,10 por cento, atingindo o nível mais baixo para o mês em 18 anos com queda nos preços dos alimentos.

Para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), o Focus apontou expectativa de expansão de 2,89 por cento este ano sobre 2,83 por cento antes, e de 3 por cento no ano que vem, inalterado sobre o levantamento anterior.

Veja abaixo as principais projeções do mercado para a economia brasileira, de acordo com a pesquisa semanal do Banco Central com cerca de 100 instituições financeiras.

(Edição de Claudia Violante e Patrícia Duarte)

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