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Tesla corta 9% da força de trabalho em busca por lucro

12 jun 2018 - 20h59
(atualizado às 21h20)
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A montadora de carros elétricos Tesla decidiu cortar milhares de postos de trabalho para reduzir custos e tornar-se lucrativa sem arriscar a evolução da produção do sedã Model 3.

Tesla Model 3 são expostos em San Diego
 30/5/2018    REUTERS/Mike Blake
Tesla Model 3 são expostos em San Diego 30/5/2018 REUTERS/Mike Blake
Foto: Reuters

Em email enviado aos funcionários, o presidente-executivo da Tesla, Elon Musk, afirmou que os cortes são parte de uma simplificação na estrutura de gestão da montadora que tinha sido prometida no mês passado.

"Como parte deste esforço, e da necessidade de reduzirmos custos e nos tornarmos lucrativos, tomamos a difícil decisão de demitir cerca de 9 por cento de nossos colegas", afirma o email.

"Estes custos são quase que inteiramente gerados por nossa equipe assalariada e nenhum dos funcionários da produção está incluído, então, isso não afetará nossa capacidade de alcançarmos as metas de produção do Model 3 nos próximos meses."

A Tesla tem tentado atingir 5 mil unidades do Model 3 produzidos por semana depois de ter enfrentado problemas na produção. Na semana passada, Musk afirmou que a montadora deverá atingir a marca até o final de junho.

"As demissões vão ajudar a empresa a atingir a lucratividade no curto prazo, mas não a sustentá-la", disse Efraim Levy, analista da CFRA Research, se referindo aos gastos da Tesla para elevar a produção.

A Tesla tem queimado caixa enquanto continua investindo em sua linha de produção e se preparando para novos projetos como o crossover Model Y e sua Gigafactory.

O fluxo de caixa livre da empresa ficou negativo em 1 bilhão de dólares no primeiro trimestre ante 277 milhões negativos no quarto trimestre, excluindo os custos de sistemas para a área de energia solar.

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