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Termômetro Broadcast Bolsa: Percepção sobre Ibovespa está mais negativa

Investidores seguirão acompanhando o noticiário sobre a evolução da epidemia do coronavírus pelo mundo e seus impactos sobre a economia, especialmente diante do alerta feito pela OMS, de que o risco global do vírus agora é 'muito alto'

28 fev 2020 - 21h25
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Os investidores estão mais cautelosos sobre o desempenho do mercado de ações, mostra o Termômetro Broadcast Bolsa, que tem por objetivo captar o sentimento de operadores, analistas e gestores para o comportamento do Ibovespa na semana seguinte.

A expectativa de queda saltou de 15,79% para 27,78% dos participantes. Por outro lado, o porcentual dos que veem ganhos para o índice, ainda amplamente majoritário, caiu de 52,63% para 50%. Os que esperam estabilidade são 22,22%, ante 31,58% no levantamento anterior. A pesquisa se refere ao período entre 2 e 6 março.

Nesta semana, a Bolsa acumulou recuo forte, de 8,37%, sendo a pior perda semanal desde o dia 5 de agosto de 2011.

Os investidores seguirão acompanhando o noticiário sobre a evolução da epidemia do coronavírus pelo mundo e seus impactos sobre a economia, especialmente diante do alerta feito pela Organização Mundial da Saúde (OMS), de que o risco global do vírus agora é "muito alto".

Na agenda, o destaque internacional é a chamada "Superterça" nos Estados Unidos, dia 3, quando 14 Estados elegem um terço dos delegados que definirão o candidato do partido Democrata na eleição presidencial. Na sexta, 6, sai o relatório de emprego norte-americano, com números da geração de postos de trabalho em fevereiro.

Ainda no exterior, outro ponto de atenção são dados do comércio exterior na China, que já podem captar os primeiros impactos econômicos do coronavírus.

No Brasil, haverá divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) do quarto trimestre e de 2019, na quarta, 4. "Projetamos crescimento de 0,5%, encerrando o ano com expansão de 1,1%. O consumo deve ser o destaque positivo do trimestre, ao passo que os investimentos podem voltar a frustrar", disseram os economistas do Bradesco.

Estadão
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