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Teremos gasto um pouco maior com Auxílio Brasil, de R$ 30 bilhões e pouco, diz Guedes

Ministro voltou a argumentar que governo de Bolsonaro não é populista, mas sim popular; arranjo para novo programa resultou na debandada de parte de sua equipe

25 out 2021 - 18h44
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BRASÍLIA - O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a minimizar nesta segunda-feira, 25, o gasto adicional em 2022 com o Auxílio Brasil, após as manobras para alterar o teto de gastos que culminaram com os pedidos de exoneração de parte da sua equipe.

"Seja com pedido de extrateto, seja com revisão (do teto), a verdade é que teremos gasto um pouco maior em 2022. Estamos falando de R$ 30 bilhões e pouco. Mas, para um País que arrecadou R$ 300 bilhões a mais, R$ 30 bilhões é 10%", afirmou, em cerimônia de lançamento do Plano Nacional de Crescimento Verde, no Palácio do Planalto.

Mais uma vez, ele argumentou que o governo de Jair Bolsonaro não é populista, mas sim popular, que segue apoiando as reformas. "Embora muita gente em volta queira às vezes desviálo do caminho das reformas, que quer desviar o presidente das reformas", ironizou.

Guedes lembrou que o déficit primário, que era em torno de 2% do PIB quando o governo começou, caiu para 1% do PIB no primeiro ano do governo, subiu para 10% na pandemia e voltaria para 0,5% em 2022. "Íamos tirar 10 em política fiscal e zero em sensibilidade social", argumentou.

Enquanto algumas casas do mercado já projetam uma nova recessão para o Brasil em 2022, Guedes voltou a garantir crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no próximo ano. "Estamos no caminho da prosperidade, vamos crescer no ano que vem de novo. Cada um vai fazer o seu trabalho. Temos um Banco Central independente que vai ficar de olho na inflação.

Estamos de olho na política fiscal também. Nossa arrecadação já passou dos R$ 300 bilhões acima do previsto. Isso não é sinal para sair gastando não, é um sinal para mostrar a determinação do presidente Bolsonaro em ajudar os mais frágeis", completou.

Estadão
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