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Tarifas de distribuidoras da CPFL em SP terão alta de 3,4% a 21,15%, diz Aneel

13 mar 2018 - 16h52
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Cinco distribuidoras de eletricidade controladas pelo grupo CPFL Energia que atuam no interior de São Paulo terão reajustes tarifários de 3,4 por cento a 21,15 por cento a partir de 22 de março, segundo decisão da diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em reunião pública nesta terça-feira.

As concessionárias da CPFL, que é controlada pela gigante chinesa State Grid, atendem cerca de 444 mil unidades consumidoras em São Paulo, segundo a Aneel.

A maior elevação tarifária será na CPFL Jaguari, com reajuste médio de 21,15 por cento. Na CPFL Sul Paulista, a alta será de em média 7,5 por cento.

A CPFL Leste Paulista terá um reajuste de 7,03 por cento, enquanto a CPFL Santa Cruz verá uma alta de 5,3 por cento e a CPFL Mococa terá uma elevação de 3,4 por cento nas contas.

Mais cedo, a Aneel aprovou aumentos de dois dígitos nas tarifas da distribuidora Enel Rio e para a Light, empresas que atendem o Estado do Rio de Janeiro.

Entre as principais causas para a elevação das contas, bem acima da inflação do ano passado para várias empresas, estão aumentos em encargos que custeiam subsídios e maiores custos das distribuidoras com a compra de energia, devido a chuvas desfavoráveis que exigiram o uso no ano passado de mais usinas termelétricas, mais caras que as hídricas.

Também tem impactado as faturas o repasse aos consumidores de custos com o pagamento de indenizações bilionárias a empresas de transmissão de energia pela renovação antecipada de seus contratos de concessão em 2013.

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