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Tarifa de 100% sobre China não precisa acontecer de fato, ainda estamos sob conversas, diz Bessent

Secretário do Tesouro dos EUA afirmou que os americanos preferem negociar e resolver os problemas na cadeia de oferta por meio do diálogo, 'se possível'

13 out 2025 - 10h08
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O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, afirmou que a tarifa de 100% contra bens da China não precisa ser efetivada, em entrevista à Fox Business na manhã desta segunda-feira, 13. Segundo ele, as linhas de conversas com autoridades chinesas foram reabertas e estão em andamento nesta semana, após a ameaça do presidente americano, Donald Trump, na sexta-feira.

Bessent argumentou que a decisão de recolocar controles de exportação sobre bens de terras raras pode não ter vindo do presidente chinês, Xi Jinping, mas sim de uma ala mais rígida do governo chinês. O secretário afirmou que, neste caso, os americanos preferem negociar e resolver os problemas na cadeia de oferta por meio do diálogo, se possível.

"Temos outras cartas além de tarifas, mas não queremos exaltar nosso poder e nossas ferramentas", disse, classificando as relações comerciais sino-americanas como "boas".

Bessent, contudo, reiterou que irá rejeitar os requisitos de licenciamento para exportação de Pequim e continuará a defender ajustes na cadeia de suprimentos global para garantir a segurança nacional dos EUA.

"Vamos ver se a China quer se tornar uma fornecedora confiável de terras raras. Estamos investidos em modelar um caminho para garantir a segurança no processamento dos bens e preços justos", afirmou. "Não podemos ter livre mercado quando temos um ator estatal destruindo a capacidade (industrial) do mercado".

Controle de exportações

Bessent afirmou que já esteve em contato com países aliados e que se encontrará com eles nesta semana para discutir ações contra os controles de exportações da China sobre bens de terras raras. "Isto é a China contra o mundo", alegou. "Espero suporte da Índia e de outros parceiros".

Ele ponderou que Pequim parece estar "aberta à discussão" sobre questões comerciais, mas classificou a reimposição de controles de exportação como uma "ação provocativa". "Não vamos tolerar restrições", pontuou, acrescentando que "a China não vai nos controlar o comandar".

O secretário do Tesouro reconheceu que os EUA reagiram agressivamente contra os controles de exportação chineses, mas disse que ainda espera se encontrar com seu homólogo chinês na Ásia, antes da reunião entre os presidentes americano, Donald Trump, e da China, Xi Jinping.

Antes do recrudescimento das tensões bilaterais, um encontro entre Trump e Xi Jinping era previsto no âmbito da cúpula da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec, em inglês), na Coreia do Sul, no fim de outubro. Na sexta-feira, o americano havia ameaçado cancelar o encontro ao demonstrar forte insatisfação com Pequim, contudo, suavizou o discurso sobre seu homólogo chinês em publicação nas redes sociais no domingo, 12./Com Thais Porsch

Estadão
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