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S&P prevê que coronavírus custará US$2,1 trilhões aos bancos do mundo

9 jul 2020 - 14h36
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Bancos globais podem registrar perdas combinadas de 2,1 trilhões de dólares em empréstimos até o final de 2021, como resultado das medidas de isolamento contra o coronavírus, afirmou a agência de classificação de risco S&P Global. Para este ano, a expectativa de impacto é de 1,3 trilhão de dólares, mais que o dobro do nível de 2019.

Ilustração mostra nota do dólar norte-americano. 13/01/2011. REUTERS/Kacper Pempel.
Ilustração mostra nota do dólar norte-americano. 13/01/2011. REUTERS/Kacper Pempel.
Foto: Reuters

Cerca de 60% das perdas são esperadas na região Ásia-Pacífico, afirmou a S&P nesta quinta-feira, ainda que o maiores aumentos relativos acontecerão na América do Norte e Europa Ocidental .

"Estimamos que os 200 maiores bancos do mundo representem dois terços dos empréstimos feitos no mundo", afirmaram analistas da agência de classificação de risco. "Para 2020, estimamos que as perdas com crédito destes bancos absorvam cerca de 75% do lucro antes de provisões. Segundo nosso cenário base, este índice vai melhorar para cerca de 40% em 2021."

A região Ásia-Pacífico deve responder por 1,2 trilhão de dólares das perdas em 2021, dos quais três quartos devem ocorrer na China.

A América do Norte deve registrar 366 bilhões de dólares em perdas, seguida por Europa Ocidental, com 228 bilhões de dólares; Leste Europeu, Oriente Médio e África, com 142 bilhões de dólares; e 131 bilhões de dólares na América Latina.

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