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S&P 500 fica estável mesmo com pressão de Citigroup; Nasdaq bate nova máxima

15 jul 2019 - 17h18
(atualizado às 18h16)
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O índice S&P 500 fechou esta segunda-feira quase estável, depois de ter alternado alta e baixa na sessão, com Citigroup iniciando a temporada de resultados do segundo trimestre com um balanço que teve avaliações mistas.

REUTERS/Lucas Jackson
REUTERS/Lucas Jackson
Foto: Reuters

O banco divulgou um lucro melhor do que o esperado, mas também uma queda na margem líquida financeira. O recuo nessa variável desencadeou desvalorização em ações de outros bancos por preocupações de que isso indique lucros menores em toda a indústria, à medida que as taxas de juros caem.

Embora as ações do Citigroup tenham eliminado quase toda a queda no dia para fecharem em baixa de apenas 0,1%, o índice S&P 500 para o setor bancário cedeu 1%.

JPMorgan, Goldman Sachs e Wells Fargo --que divulgarão resultados na terça-feira-- caíram mais de 1%.

Como resultado, as ações do setor financeiro recuaram 0,5%, na maior influência negativa para o S&P 500 dentre os 11 principais segmentos do índice.

Já os setores de tecnologia e saúde compensaram as perdas do setor financeiro. Esses segmentos ajudaram o Nasdaq a bater o quarto recorde histórico seguido.

Analistas esperam que as empresas do S&P 500 informem queda média de 0,3% nos lucros, o que seria a primeira queda trimestral em três anos, segundo dados do IBES, da Refinitiv.

Os mercados de ações dos EUA devem continuar com variações discretas até que mais resultados sejam divulgados, disse Oliver Pursche, estrategista-chefe da Bruderman Asset Management.

"É definitivamente um ambiente de esperar para ver", disse Pursche. "Os resultados do Citi foram considerados um pouco decepcionantes."

O índice Dow Jones subiu 0,1%, a 27.359 pontos. O S&P 500 ganhou 0,02%, a 3.014 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq avançou 0,17%, a 8.258 pontos.

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