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Setor de serviços fica estagnado em novembro pelo 2º mês e indica moderação no fim do ano

16 jan 2019 - 09h03
(atualizado às 10h33)
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O volume de serviços no Brasil ficou estagnado pelo segundo mês seguido e teve o pior desempenho para novembro em dois anos, indicando moderação para o final do ano.

Garçom carrega prato de comida em restaurante no Rio de Janeiro, Brasil
14/10/2013
REUTERS/Sergio Moraes
Garçom carrega prato de comida em restaurante no Rio de Janeiro, Brasil 14/10/2013 REUTERS/Sergio Moraes
Foto: Reuters

Em outubro o setor também mostrou estabilidade, em dado revisado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira após informar anteriormente avanço de 0,1 por cento.

Em relação a novembro de 2017, o volume do setor apresentou alta de 0,9 por cento, taxa mais forte para o mês nessa base de comparação desde 2014, quando houve avanço de 1 por cento.

"Já são duas estabilidades e uma queda. Temos um setor de serviços mais moderado depois da reação pós-greve de caminhoneiros. Depois dessa recuperação, agora temos um comportamento mais moderado, mas não diria ainda uma estagnação", explicou o gerente da pesquisa no IBGE, Rodrigo Lobo.

Apesar da estabilidade, em novembro houve avanço em quatro das cinco atividades pesquisadas, com destaque para o ganho de 0,8 por cento de serviços de informação e comunicação.

Os transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio aumentaram 0,3 por cento, enquanto serviços prestados às famílias subiram 0,4 por cento e serviços profissionais, administrativos e complementares tiveram alta de 0,1 por cento.

A única queda foi registrada por outros serviços, de 0,2 por cento.

Em dezembro, houve melhora significativa das expectativas dos empresários do setor de serviços para os próximos meses e a confiança de serviços apurada pela Fundação Getulio Vargas (FGV) terminou o ano com a terceira alta consecutiva.

"O setor de serviços caminha, portanto, para encerrar o ano de 2018 em terreno positivo e exibir um desempenho ainda melhor em 2019. Sua recuperação é parte vital do processo de crescimento da economia, dado seu peso no PIB e sua importância na geração de empregos", avaliou a consultoria Rosenberg & Associados em nota.

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