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Sem retomada, siderúrgicas patinam

Números de Usiminas, CSN e Gerdau refletiram o enfraquecimento do mercado interno

10 mai 2019 - 04h11
(atualizado às 07h53)
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As principais siderúrgicas do País, Usiminas, CSN e Gerdau, mostraram, em seus resultados do primeiro trimestre, que a recuperação da economia ainda não aconteceu. De forma geral, os números refletiram o enfraquecimento do mercado interno. Frustração para especialistas e entidades do setor que, no fim de 2018, esperavam forte avanço. Mesmo assim, o tom ainda é de otimismo.

Na quinta-feira, 9, o presidente da CSN, Benjamin Steinbruch, disse que o trimestre ficou no zero a zero. "Não houve melhora de mercado, mas não houve piora", disse. "A recuperação econômica ainda não veio, mas qualquer melhora vai ser imediata."

Gustavo Werneck, presidente da Gerdau, afirmou esta semana que o desempenho da companhia ficou "abaixo do esperado".

Operário trabalha na Usiminas, em Ipatinga
Operário trabalha na Usiminas, em Ipatinga
Foto: Alexandre Mota / Reuters

No entanto, a expectativa é por uma reação de setores como construção civil e indústria, a partir do segundo semestre, sobretudo com o desenrolar da reforma da Previdência.

Já o presidente da Usiminas, Sergio Leite de Andrade, afirmou que, caso a economia brasileira continue lenta, a empresa poderá rever seus planos. "Se o Brasil continuar crescendo 1% ao ano, iremos rever investimentos para 2020, 2021... Mas trabalhamos com a expectativa de crescimento de 2,5% neste ano", disse.

Com o empresariado pisando no freio, a produção de aço bruto brasileira somou 8,39 milhões de toneladas entre janeiro e março, queda de 2,8% frente ao ano anterior, conforme o Instituto Aço Brasil.

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