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Rússia aprova aumento em tarifa de exportação de trigo a partir de 1° de março

26 jan 2021 - 08h28
(atualizado às 13h22)
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O governo da Rússia aprovou formalmente uma proposta para imposição de uma tarifa de exportação maior sobre o trigo a partir de 1° de março, segundo anúncio nesta terça-feira, em mais uma medida que visa conter o aumento dos preços dos alimentos no país impulsionado pela crise da Covid-19.

Colheita de trigo na região de Stavropol, Rússia 
07/07/2016
REUTERS/Eduard Korniyenko
Colheita de trigo na região de Stavropol, Rússia 07/07/2016 REUTERS/Eduard Korniyenko
Foto: Reuters

A Rússia é um dos maiores exportadores globais de trigo. Os preços globais do trigo saltaram após a proposta ter sido anunciada por membros do governo russo no início de janeiro, em meio a expectativas de que isso poderia levar compradores a preferir trigo de outros países.

O governo aprovou uma tarifa de exportação de 50 euros (61 dólares) por tonelada para o trigo entre 1 de março e 30 de junho, ante uma taxa de 25 euros por tonelada válida entre 15 de fevereiro e 1° de março.

Uma taxa sobre exportações de cevada e trigo foi definida em 10 euros por tonelada e 25 euros por tonelada, respectivamente, entre 15 de março e 30 de junho.

O movimento faz parte de medidas para estabilização dos preços dos grãos iniciadas pelo governo em dezembro.

Os preços dos grãos no mercado doméstico estão sob pressão das crescentes cotações globais, disse o vice-ministro da Economia, Vladimir Ilyichyov, em comunicado.

O governo russo vai continuar monitorando a situação e estará pronto para eventuais ajustes na regulação para exportações se necessário, acrescentou ele.

"Ao mesmo tempo, nós esperamos que num futuro próximo a situação dos preços se estabilize e nós possamos ser capazes de mudar para um mecanismo permanente de taxas de exportação", afirmou Ilyichyov.

O governo russo vai continuar a taxar as exportações de trigo no novo ano comercial que começa em 1° de julho, e está preparando uma fórmula para isso, ao invés de usar as tarifas fixas atuais, segundo membros do governo.

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