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Risco-Brasil bate máxima em seis meses com mercados em pânico por fiscal

21 out 2021 - 15h12
(atualizado às 15h15)
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Uma medida do risco-país subiu nesta quinta-feira ao maior nível em mais de seis meses, num dia de forte turbulência nos mercados financeiros brasileiros diante do pavor de descontrole das contas públicas.

Bolsa de Valores da BM&F Bovespa no centro de São Paulo, Brasil.
09/05/2016
REUTERS/Paulo Whitaker
Bolsa de Valores da BM&F Bovespa no centro de São Paulo, Brasil. 09/05/2016 REUTERS/Paulo Whitaker
Foto: Reuters

O CDS de cinco anos do Brasil bateu 211,200 pontos-base, ante 210,710 pontos-base da véspera, indo ao patamar mais alto desde 14 de abril (214,27 pontos-base).

O CDS é um derivativo que funciona como uma espécie de seguro contra calote de uma dívida --seja soberana ou corporativa-- e tem precificação baseada no risco de base dos Treasuries, os títulos do governo dos EUA, considerados o ativo mais seguro do mundo.

O dólar futuro já beira 5,70 reais, as taxas dos contratos futuros de juros negociados na B3 saltavam até 90 pontos-base e o Ibovespa afundava 4,6%, com o mercado descontando nos preços uma acentuada deterioração na percepção de risco fiscal conforme o governo busca furar o teto de gastos, o que, para investidores, coloca em risco a trajetória da dívida pública.

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