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Resultado operacional da Rumo cresce no 2º tri, mas despesa financeira dita prejuízo

7 ago 2018 - 21h25
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A empresa de concessões de logística Rumo teve melhores resultados operacionais no segundo trimestre, apoiada em maiores volumes de transporte de soja e preços mais altos, mas o prejuízo cresceu refletindo em parte maiores despesas financeiras.

A empresa que opera infraestrutura de transporte ferroviário de cargas, além de contêineres em portos, anunciou nesta terça-feira que teve prejuízo líquido de 34,5 milhões de reais no período, perda 14,5 por cento maior ante igual período de 2017.

O resultado operacional da companhia medido pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) cresceu 15 por cento ante mesma etapa de 2017, para 843,7 milhões de reais. A margem Ebitda cresceu 2,1 pontos percentuais, para 50,7 por cento.

Segundo a Rumo, o resultado refletiu redução no consumo de combustível e a diluição dos custos fixos. O desempenho foi favorecido pela forte demanda por transporte de soja, que no período tem o pico de atividade.

O volume de carga transportado pela Rumo de abril a junho subiu 9 por cento ano a ano, a 13,5 bilhões de TKU, mesmo com efeitos da greve dos caminhoneiros, em maio. A receita líquida da companhia avançou 10,5 por cento, a 1,66 bilhão de reais.

"Esse resultado demonstra o êxito tanto dos investimentos feitos quanto de nossa constante gestão de custos", afirmou o presidente-executivo da Rumo, Julio Fontana Neto.

Apesar da melhora operacional, a última linha do resultado foi afetada pela piora do resultado financeiro, que registrou no trimestre uma despesa líquida de 459,7 milhões de reais, 6,2 por cento superior do que no mesmo período de 2017, devido e eventos tidos como não recorrentes envolvendo papéis de dívida da Rumo.

No fim de junho, a dívida líquida da Rumo somava 7,74 bilhões de reais, um avanço de 1,7 por cento em três meses. A empresa anunciou mais cedo que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou empréstimo de 2,887 bilhões de reais para investimento em transporte ferroviário.

De abril a junho, os investimentos da companhia somaram 559,1 milhões de reais, montante 16,8 por cento superior ao de igual etapa de um ano antes.

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